quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

2009 vs. 2010 (XII)

Em 2009 consegui emagrecer ainda mais.

Em 2010 espero conseguir tocar xilofone nos ossos.


[Edit: sim, acabei. Era um post para cada um dos doze desejos.]

2009 vs. 2010 (XI)

Em 2009 consegui manter-me no mesmo curso de faculdade pela primeira vez.

Em 2010 quero mudar para mecânico de automóveis. Ou proxeneta. Estou indeciso.

2009 vs. 2010 (X)

Em 2009 descobri o prazer das frieten met andalouse (que é como quem diz: batatas fritas com molho andaluso) ao visitar a Bélgica.

Em 2010 pretendo apanhar boleia através de camionistas para ir à Bélgica e esgotar o stock das frieten.


[Edit: por falar nisto agora apetecem-me batatas fritas.]

2009 vs. 2010 (IX)

No início de 2009 jurei a pés juntos que manteria o quarto arrumado, que faria uma vistoria ao roupeiro e que conseguiria ver sempre o tampo da secretária. Não cumpri a promessa.

Para 2010 juro pela minha saúde que manterei o quarto arrumado, farei uma vistoria ao roupeiro e que conseguirei ver sempre o tampo da secretária. Mas só depois dos exames.

2009 vs. 2010 (VIII)

Em 2009, segundo a última contagem, fiz cerca de 35 directas. Sendo que são precisos 6 meses para recuperar totalmente cada directa, precisarei de quase 18 anos para recuperar de 2009.

Em 2010 quero dormir apenas 35 dias e ver no que resulta. Assim faço 330 directas, precisando de 165 anos para recuperar. Começo a dormir em 2011 e vivo até 2176, certo?

2009 vs. 2010 (VII)

Em 2009, erm, agora que me lembro disso, não me lembro de acordar em 2009. Nem onde dormi na passagem de ano.

Em 2010 espero lembrar-me de onde acordei na passagem de ano e não me arrepender.

2009 vs. 2010 (VI)

Em 2009 conheci pessoas interessantíssimas com quem convivo todos os dias.

Em 2010 pretendo conhecer mais pessoas. Preciso de mais casas em Lisboa. Dá-se preferência a bons recheios, frigoríficos abastados, internet wireless e uma cama confortável. Muito obrigado.

2009 vs. 2010 (V)

Em 2009, na passagem de ano, ia sufocando com uma passa mal mastigada.

Em 2010, na passagem de ano, espero mijar em cima de todas as passas.

2009 vs. 2010 (IV)

Em 2009 perdi o paradeiro e o contacto com muitos amigos meus.

Em 2010 pretendo implantar chips electrónicos em todos aqueles que me rodeiam.

2009 vs. 2010 (III)

Em 2009 estoirei demasiado dinheiro em coisas que não devia como demasiadas idas a Coimbra.

Em 2010 quero estoirar ainda mais dinheiro.

2009 vs. 2010 (II)

Em 2009 comecei e acabei duas relações.

Em 2010 quero viver debaixo de um cogumelo gigante, afastado de seres humanos e comunicarei com os pássaros via linguagem gestual.

2009 vs. 2010 (I)

Acabei 2009 sendo presidente da Direcção de uma Associação, presidente do Conselho Fiscal de uma Federação, representante em 2 Conselhos de Estudantes, administrador do meu prédio e membro de uma equipa de investigação.


Em 2010 quero dormir.

quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

rachmaninoff - prelude in g minor op. 23.



Garanto que não estou viciado. Não mesmo. De todo. Jamais!

strange among humans (I).

(na rua, enquanto passeava a cadela)

Ele - Então e como estás com o £§€#$&?
Ela - Acabei com ele.
Ele - Porquê?
Ela - Pá, passei-me com ele. Soube que me tinha traído.
Ele - A sério? E que fizeste tu?
Ela - Ontem, às 4 da manhã, estavamos na cama, eu virei-me para ele e disse: "sei que me traíste com a #%&$. Tens de escolher entre mim e ela."
Ele - E ele?
Ela - Ele perguntou se tinha de ser mesmo naquele preciso momento e eu respondi que sim.
Ele - .... e?
Ela - Ele virou-se para mim, muito calmamente e disse: "então nesse caso mostra o pacote."

bem vindos à dieta de um doente.


(a parte boa é que até gosto)

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

para recordar (V)

Eu (ao telefone com a minha chefe) - Estou? Olá Doutora M. Como está? Pois olhe, eu não estou muito bem. Aparentemente dei um jeito na coluna hoje de manhã e acho que não vou conseguir ir trabalhar. Pois, eu sei que é pena. Já não dá para falar com a I. para me substituir? Mas porquê? Ah, compreendo, ela está a trabalhar no golfe hoje. Pois é. Que chatice. Bom, eu posso sempre enfrascar-me em analgésicos e relaxantes musculares e ir trabalhar. O quê, a Doutora cobre o trabalho por mim? E quanto à remuneração? Não me retira nada? Ah Doutora, mas isso é fabuloso. Obrigado por tudo. É um anjinho de pessoa! Adeus e obrigado.
Eu - A., diz aí ao pessoal que sempre posso ir ao concerto hoje.


[Edit: Garanto que nunca mais faltei a um dia de trabalho em toda a minha vida. Nem quando estive realmente doente]

para recordar (IV)

Ele - Boa tarde, a quem é que me posso dirigir para fazer uma queixa por falta de atendimento neste estabelecimento? Ando há três horas para falar com o recepcionista e não o encontro!
Eu - Pode falar comigo.
Ele - E quem é o senhor?
Eu - Sou o recepcionista deste estabelecimento e o responsável pelo atendimento. E entrei há 5 horas no trabalho.

para recordar (III) *

Ela - Boa tarde, fala a §€£§. Em que posso ser útil?
Eu - Boa tarde, gostaria de obter informações sobre a instalação do modem que adquiri.
Ela - Certo. Com quem tenho o prazer de estar a falar?
Eu - Marlon Francisco.
Ela - Desculpe?
Eu - Marlon Francisco.
Ela - Certo senhor Mário.
Eu - Não. Marlon Francisco.
Ela - Compreendo senhor Marco.
Eu - Não. Eu sei que é difícil, mas tente: Marlon Francisco.
Ela - Senhor Rúben?
Eu - Erm. Isso parece-se com Marlon?
Ela - Senhor Mar, erm, Marc, erm, M, erm.... senhor Francisco.
Eu - Pode ser.

*ao telefone

para recordar (II) *

Eu - Boa noite. Era para encomendar três pizzas da promoção de cada pizza com um ingrediente a 5€.
Ela - Sim senhora. Morada?
Eu - Avenida de Berna, 26-C.
Ela - Muito bem. Quais são as pizzas?
Eu - Uma de extra queijo, outra de cogumelos e uma de ananás.
Ela - Em que nome é que fica?
Eu - Marlon Francisco.
Ela - Marta?
Eu - Marlon.
Ela - Francisca?
Eu - Francisco. Marlon Francisco.
Ela - Marta Francisca?

*ao telefone

para recordar (I).

Eu - Está a chover demasiado. Não consigo ir para a rua com este temporal. Faço assim, vou-me vestindo e calçando e quando a chuva acalmar tu chamas-me para eu ir com a cadela à rua, ok?
Ela - Ok, chefe.
Eu - Ok, então vou para o meu quarto e fico na cama a ver televisão até gritares por mim.
Ela - Está certo.
Eu - Então até já.
Ela - Mas estás parvo? Nem penses que te deixo ir para a rua com esta chuva!

estou velho.

Neste Natal a minha avó não discutiu com a minha mãe, o meu pai não discutiu com a minha avó, o Vítor não discutiu com o meu pai e a minha mãe não discutiu com todos. E eu não acabei vendo filmes franceses no quarto fingindo que estava muito ocupado a trabalhar.

domingo, 27 de dezembro de 2009

LOUISINHO, VOLTA PARA MIM! <3

Hoje tive o sonho mais estranho de sempre. Como eu nunca me lembro dos sonhos, a não ser escrevendo-os num bloco que guardo sempre na cabeceira da cama, aqui vai:

Acto 1:
Ora bem, eu estava apaixonado pelo Louis Garrel e ele por mim. (?) Como ele era muito mais velho que eu, enquanto viajávamos os dois num autocarro para sabe-se lá onde, eu pedi à minha fada madrinha que me transportasse para o tempo em que ele teria a minha idade. Fui parar aos anos '40. O que é ridículo porque, bom, ele é apenas 6 anos mais velho que eu.

Acto 2:
Eu e o Louis Garrel somos grandes amantes numa casa Parisiense, nos anos '60. Há uma cena qualquer em que eu e ele estamos numa banheira, com as cortinas fechadas e, erm, bom, o resto deixo à vossa imaginação.

Acto 3:
Muda tudo de repente. Voltei aos anos '40, no auge da perseguição a judeus. Eu sou judeu e estou numa casa Alentejana, no meio de nenhures à procura do Louis Garrel. Eis senão que começo a ser perseguido por fundamentalistas islâmicos que me queriam obrigar a casar com um gajo que já estava programado à nascença (?!). Começo a fugir (saltava por cima de redes e quase voava). Na realidade creio que tinha algum poder em passar por cima de vedações com metros e metros de altura. Estou no parque de campismo da ôrbitur da Quarteira e começo a fugir. Salto uma vedação enorme com os fundamentalistas quase a agarrarem-me.

Acto 4:
Caio no pátio de uma casa tipicamente algarvia. Sou acolhido por uma família que me esconde. Mudo de nome. Passo a chamar-me, erm, não me lembro, mas sei que não era o meu. Eles encontram-me pelo cheiro (??!). Estou a ser interrogado por o que agora parecem ser 3 SS. E acordo.


No fim de contas, depois de um sonho estranho como este, a primeira reacção que tive foi levantar-me e gritar "LOUIS!!!". Penso que possa estar um pouco obcecado.

é por estas e por outras que odeio hospitais.

Decidi ontem ir ao hospital enquanto me contorcia de dores. Fui atendido na triagem eram 1h12min da madrugada. Ora bem, depois de:

a) esperar 8h30min para ser atendido, enquanto me contorcia de dores numa cadeira de plástico;

b) ter saído do hospital após 12 horas de ter sido atendido na triagem;

c) a médica apenas me ter mandado fazer análises ao sangue;

d) a mesma médica só me ter receitado algo porque, literalmente, lhe tive que dar umas lições de medicina ao mostrar-lhe as análises que ela dizia que não tinham nada (sim, porque monócitos elevados e proteína C reactiva elevada não demonstram uma infecção bacteriana e, logo, uma possível infecção por H. Pylori o que até justificaria as minhas dores na região abdominal e confirmariam o meu historial de gastrite crónica);

e) a mesma médica não ter mandado fazer exames posteriores porque, mesmo assim, achava que seria só algo do estômago;

Acabei por sair com uma imensa vontade de a processar. Só não o fiz porque nem tinha capacidade de pegar na caneta tais eram as dores que tinha. Segunda vou pedir exames extra se não me sentir melhor. Hoje, já com medicação adequada, parece que até me estou a sentir melhor.

Continuo sem fumar, though. E ando com uns desejos de beber um café que não passa pela cabeça de ninguém. No dia em que voltar a beber um café enquanto fumo um cigarro eu beijo o chão que piso!

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

estou doente.

Não sei como é que hei-de dizer isto sem parecer preocupante, mas cheira-me que a minha gastrite crónica voltou para me assolar. Lá vou ter eu que voltar a fazer exames como se não houvesse amanhã, andar internado em hospitais e tomar medicamentos como quem come rebuçados.

Já praticamente deixei de fumar porque, sempre que o faço, dói-me. E não é pouco.

Ai que bom. E eu que vou ter 8 exames para fazer num mês. Fabuloso. Simplesmente fabuloso.

shameless.

As opiniões são como buracos do cú: todos têm uma e são fedorentas.

hoje fui fazer compras com a laura.

Acabei, depois de 5 horas, com três sacos na mão, uma dor de coluna enorme, mal-disposto e com alguns sentimentos sociapatas.


(E não me levem à FNAC. Não consigo sair de lá sem comprar nada. Hoje foi um CD. Na segunda tinham sido dois DVD's e um leitor de MP3. Odeio. Odeio. Odeio. Ok, até gosto.)

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

la frontière de l'aube.


«- Acho que te amo.

- Achas?

- Não. Tenho a certeza.

- Que sabes tu? Dizes isso porque nos damos bem na cama. Mas o amor não é isso. Se eu estivesse doente, ainda me amarias? E se me caísse o cabelo? Se perdesse os dentes? Ainda me amarias? E se enlouquecesse? E se eu enlouquecesse?»


(Acabou por enlouquecer, lá para meio do filme. Resta-me o facto do Garrel continuar sexy como a merda.)

considerações gerais sobre o natal (II)

Não ofereço prendas a ninguém. É dito e sabido e quem me conhece percebe que sempre o fiz. Não tenho paciência para que me exijam, numa data que não me diz nada, que eu ofereça prendas. E, quem quiser ficar ofendido, que o fique. Quando ofereço prendas a alguém no Natal não é por preferência a essas pessoas em específico, mas sim porque, por acaso, naquela altura encontrei algo que até gostava de oferecer a essas pessoas. Se bem que eu ofereço prendas e presentes o ano todo, desde que tenha dinheiro. Adoro mimar pessoas que me rodeiam. Contudo, mesmo assim, este Natal vou oferecer algumas prendas, nomeadamente:

a) à minha madrinha de baptismo (sim, sou baptizado - sobre essa questão um dia debruço-me aqui), apesar de não ser eu a comprar mas antes a minha mãe e por ela só o fazer por um sentimento de culpa;

b) à Isabel porque já ando com ideias de lhe dar isto há algum tempo e porque sei que ela vai adorar, apesar de só lhe oferecer a prenda em Janeiro/Fevereiro;

c) ao Tod porque já ando para lhe oferecer isto desde Outubro e ainda não tinha tido dinheiro para comprar;

d) a mim que já comprei dois DVD's e um MP3 para compensar aquele que me roubaram na AE.

Possivelmente ainda compro alguma coisa para a Bárbara. Ou então pago-lhe uns quantos cafés. Mas isso já eu faço todos os dias.

considerações gerais sobre o natal (I)

Odeio esta data e a hipocrisia que se gera na minha família por esta altura. Pessoas que não se falam durante um ano inteiro decidem fazer as pazes para se juntarem num dia. O meu pai quer estar comigo e com a minha mãe porque sabe que come bem. A minha avó porque está sozinha e quer estar com alguém. A minha mãe porque assim ganha de duas formas: a) mostra que é independente e que consegue organizar uma quantidade inimaginável de pratos e que, por isso, é melhor que toda a gente e b) ao estarem a minha avó e o meu pai presentes eu recebo dinheiro.

E eu? Bom, eu refugio-me no quarto a ver filmes e a trabalhar.

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

erm.

Já fumei. Não voltarei a falar sobre deixar de fumar.

domingo, 20 de dezembro de 2009

estou sem tabaco.

Na realidade, estou a tentar deixar o tabaco. Para contrariar o vício da nicotina arranjei o vício da comida. Estou a engordar. Hoje não comprei tabaco. Não fumo desde as, erm, 7 da manhã, creio. Estou satisfeito por mim. Estou a vencer o vício do tabaco. Vou passar a ser saudável e coisas dessas. O Tiago diz que os meus pulmões agradecem. As minhas unhas já não. Estou um pouco hiperactivo e a tremer. Nota-se, não?

QUERO TABACO, CARALHO.



Vou mesmo deixar o tabaco.

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

considerações gerais sobre o estudo (IV)

Aparentemente o café e os 4 cariocas que bebi não fizeram efeito. Caí para o lado e adormeci. Acordei com o Tod a descer as escadas quão mastodonte. Já bebi outro café.

Tenho sono e odeio isto.

considerações gerais sobre o estudo (III)

"Na perspectiva de Maquiavel, o Papa é o primeiro alvo a abater, pois ele é a causa do degredo do Itália, dificultando a sua unificação." - então está bem.

(A Isabel está a comunicar comigo via post its deixados na janela que separa a cozinha, onde me encontro a estudar, e a sala, onde ela se encontra a ver um filme. É querido.)

considerações gerais sobre o estudo (II)

Em noites de estudo tenho três grandes problemas: como que nem um cão esfomeado, fumo que nem uma chaminé do Barreiro e bebo café como quem coça a tomateira. E, debruçando-me sobre o último assunto, em 6 horas bebi 1 café e 4 cariocas, sendo que o último era, na realidade, água castanha com um leve sabor a cafeína.

O mais interessante é que continuo com sono.

considerações gerais sobre o estudo (I)

Tenho tendência a engordar na altura de frequências/exames. Não percebo porquê.

Só comi um jantar bem repleto, dois pratos de massa com queijo derretido, uma mousse de manga com pêssego, uma taça de batatas fritas, uma sandes de queijo com maionese e ainda andei a rapinar amendoins. Estou ligeiramente mal-disposto.

did i say that i loathe you?

Did I say that I want to
leave it all behind?

mastiga e cospe.

e vê se pega na parede.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

i don't love you anymore,

goodbye.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

tri.

Dêem-me porrada. Dêem-me muita porrada. Encham-me de nódoas negras. Rebentem-me o lábio. Cozam-me as mãos em água a ferver. Cortem-me o cabelo como se fosse uma zebra. Se for preciso tornem-me a língua bífida. (Não me partam o pulso direito, apenas)

Mas, POR FAVOOOOOOOR, não me façam estudar Teoria das Relações Internacionais.

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

so this is the end, hun?

Never thought it would be like this. But, then again, who am I to judge?

sábado, 12 de dezembro de 2009

quand je dorm, je rêve de toi.

Passam das 6 da manhã. Deveria estar a dormir. Prometi à minha mãe que iria adormecer cedo, levantar-me cedo e estar pronto ao meio-dia. Não irá acontecer. Juro que tento fechar os olhos. Ou melhor, até o faço. Não o consigo fazer por muito tempo.

(...)

Queria ter tido uma infância. Não a tive. Queria não ter repercursões actualmente. Tenho-as. Queria ser uma pessoa emocionalmente plena. Não consigo. Queria não estar a tremer e a ter vómitos porque me lembro. Tenho-os.

(...)

Vou tentar dormir, outra vez. O tabaco já se acabou e o dia já aclara. Amanhã tenho muito que fazer.

why me, why you, why here, why now?

I used to pursuit for stability. I still do.

I used to dream about one's giving me sick feelings in my stomach. I still do.

I used to wish for the ultimate hug. I still do.

I used to whisper the words I wanted to hear. I still do.

I used to hatch the master's plan for my life with someone. I still do.

I used to stretch the lines of my faith in one's feelings. I still do.


But, then again, you used to give me all that. Now you don't.

a propósito do casamento entre pessoas do mesmo sexo.

Ok, posso autoproclamar-me Rei dos Estatutos e Regulamentos, mas a Isabel é a Embaixadora máxima desta cultura tão pouco conhecida.

A propósito do alargamento ao casamento entre pessoas do mesmo sexo, a filha-da-mãe criou algo bastante imaginativo. Não que esteja a sugerir que no tempo restante a dita é inócua de criatividade.

Aqui segue integralmente o texto que podem visitar aqui:

Regulamento das Bichas Malucas de Portugal

Capítulo Primeiro

Natureza e sede

Artigo Primeiro

(Natureza)

1- Todas as bichas malucas são contra-natura, estatuto que lhes é conferido pela própria categoria de bichas.

2- Todas as bichas malucas possuem perturbações de ordem mental e psíquica, ou não fossem elas “malucas”.

Artigo Segundo

(Sede)

1- As bichas malucas deste país têm sede em casulos, vulgo armários do Ikea, que são bonitos e funcionais e fazem pandã com os cortinados.

2- Qualquer bicha maluca pode assumir cargos na função pública ou em entidades privadas, com excepção de posições de topo no CDS.

Capítulo Segundo

Características

Artigo Terceiro

(Características)

1- Uma bicha maluca terá como modelo máximo o Jack McFarland.

2- As bichas malucas são irrevogavelmente responsáveis pelos seguintes fenómenos:

  • aquecimento global
  • violência doméstica
  • alcoolismo
  • tabagismo
  • laicização do Estado
  • incompetência de governos socialistas
  • queda do muro de Berlim
  • exploração da Via Láctea
  • eventual declínio da Humanidade e consequente implosão do sistema solar.

Capítulo Terceiro

Casamento, direitos e funcionamento

Artigo Quarto

(Casamento)

1- Uma bicha maluca poderá contrair matrimónio com outra bicha maluca, desde que possua autorização prévia do Papa, como mandam os costumes de um bom Estado laico.

2- Qualquer casamento entre bichas malucas deverá incluir pelo menos um manto cor-de-rosa.

3- Em alternativa ao arroz tradicionalmente atirado às fronhas do casal recém-casado, o casamento entre bichas malucas deverá incluir uma actividade de arremesso de brilhantinas.

Artigo Quinto

(Direitos)

1- São direitos inalienáveis das bichas malucas os constantes dos seguintes pontos:

  • relações heterossexuais;
  • participação em programas de decoração de interiores;
  • outras actividades de carisma estrictamente heterossexual.

2- Todos os direitos serão regulados, em última instância, pelo PNR, podendo este pedir pareceres a um membro do CDS-PP que não tenha adquirido submarinos nos últimos dez anos.

Artigo Sexto

(Funcionamento)

1- Cada bicha maluca possuirá um penduricalho, doravante denominado “pénis”.

2- As relações entre duas ou mais bichas malucas implicarão a presença de um mínimo de dois “pénis” ou uma embalagem de seis salsichas.

3- Em qualquer circunstância, as relações profanas entre duas ou mais bichas malucas deverá ser antecedida por um Pai Nosso e um Avé Maria, respeitando com isso os princípios de igualdade de género.

Capítulo Quarto

Disposições finais

Artigo Sétimo

(Casos omissos)

Os casos omissos pelo presente Regulamento serão regulados, quando previstos, pela legislação em vigor, sem prejuízo de qualquer disposição anti-constitucional* que prevalecerá em todas as situações.

*Por disposição anti-constitucional entende-se qualquer parecer mentecapto que sugira uma “anti-constitucionalidade” do disposto neste regulamento, e que terá certamente toda uma base legalista e jurídica de acordo com J. B. G.

Isabel Sanches

CC – Some rights reserved. This work is licensed under a Creative Commons Attribution-Noncommercial-No Derivative Works 3.0 License.

actividades reais.

Nos últimos três dias criei duas versões finais de Estatutos, estou a criar uma nova (isto tudo para bater certo com a legislação em vigor), criei um Regulamento Interno, uma Acta Constituinte e de Tomada de Posse e outra Acta Constituinte, somente.

Estou em vias de criar mais uma Acta de Tomada de Posse e, pelo menos, mais três Regulamentos.

Acho que me posso considerar o Rei dos Estatutos e Regulamentos.

your leprecons turn me on (I)

You will never understand
how it feels to live your life
with no meaning or control
and with nowhere left to go.
You are amazed that they exist
and they burn so bright
whilst you can only wonder why.

Pulp - Common People

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

a isabel disse que ia fazer limpeza geral à casa.

Temo pela saúde da pobre rapariga. Algo de muito grave se passa com ela e não me quer contar. De certeza está a morrer e quer deixar um bom legado.

Gosto muito de ti, Isabel. Sabes bem que me podes contar tudo.

estou feliz.

Fodam-se os 15 mil euros de dívidas ao Estado que estão em meu nome, não me importam as dívidas à Credibom, aos estores habituo-me eu, os condóminos que vão levar no rabo, a minha mãe que vá ao hospital e a minha vida académica já não me preocupa.

Estou em vias de recuperar o que tinha contigo, ou algo parecido. E isso, sinceramente, chega-me. O resto pensa-se mais tarde.


(Conselho: não lances os foguetes antes da festa.)

domingo, 29 de novembro de 2009

novidades.

Estou a meter-me num novo projecto: uma revista. Mais tarde darei mais notícias. Prometo que a revista é a pensar em pessoas pobres como eu e logo será grátis.

há semanas do caraças.

Há daquelas semanas em que nem vale a pena sair da cama. Pior, em que pensamos: "por que raio tive eu a infeliz ideia de não partir os telemóveis, trancar as portas a 7 chaves e engoli-las?". Eis as razões do meu sofrimento:

1 - A minha relação, foi-se ou está em vias de. E continuo sem perceber como. Mas sobre isto abstenho-me de falar;

2 - Acabo de descobrir que tenho um total de quase 15 000 euros em dívidas ao Estado devido à AE. E não fui em que as cometi! Eu sempre foi um exemplo para o fisco de bom cumprimento tributário. Sempre fiz o IRS a tempo e a horas, sempre descontei o que me devia e acho que até dei gorjeta à senhora das finanças do Seixal quando lá fui tratar de uns documentos. Sou um menino de 20 anos adorável que não merece ter 15 mil euros de dívidas ao Estado. Não mereço. Pior, a penhora das coisas da AE começa daqui a 30 dias se não fizer um acordo de pagamento. Como a AE não tem 30 mil euros, vão aos meus bens pessoais, visto eu ser o responsável máximo. Como em meu nome só tenho a conta que, obviamente, com os seus parcos cêntimos não cobra a penhora vão-me à outra coisa que tenho em meu nome: a casa. Lá vai a minha mãe morar para debaixo da ponte. Ela sempre me disse que um dia a expulsava de casa, quando ficasse mais velha;

3 - Por falar em minha mãe, ela caiu. Caiu e está em vias de não se mexer porque a) está velha e b) teima em não ir ao hospital. A este ritmo e da forma como ela está cheira-me que não dura muito mais tempo. Com a sorte que tenho ainda se vai antes do Estado penhorar a casa;

4 - A minha vida académica teve um rombo quando tive um brutal desconto na minha frequência da minha melhor disciplina este semestre porque, bom, o professor não gostou de um termo que usei;

5 - Tenho os condóminos que pagaram as quotas do meu prédio a ameaçarem-me de pôr em tribunal porque eu não coloco em tribunal os condóminos que não pagaram as quotas, quando os ameacei que fazia. Ora, se eu não os coloco em tribunal é porque NÃO TENHO DINHEIRO porque, bom, não pagam as quotas. Ciclo vicioso, hein? E faz sentido a razão pela qual estão a pensar pôr-me em tribunal? Não. É suficiente? Sim, porque me comprometi com um trabalho e não o estou a fazer;

6 - Continuo sem dinheiro nenhum porque não me dão resposta à bolsa. Pior, recebi uma conta de 66 euros para pagar na sexta que passou. Recebi o aviso na sexta, mesmo dia. Portanto, erm, segunda tenho de telefonar a mandar vir com alguém. Se não pagar a conta, das duas uma: a) ou me instauram um processo por não ter pago as contas ou b) me penhoram os bens que adquiri na FNAC. A bem dizer não sei o que fazem primeiro porque, cá está, eu sempre fui muito bom pagador.

7 - Os meus estores estragaram-se e estou sem dinheiro para os arranjar. Neste momento as possibilidades no meu quarto são: a) os estores quase todos abertos o que me provoca frio durante a noite, falta de privacidade e muita luz de manhã (e eu sou fotossensível) ou b) estores TOTALMENTE fechados o que me provoca falta de luz e, subsequentemente, incapacidade de acordar, asfixia devido ao fumo no quarto e claustrofobia. Escolhi a opção a).


No fim de contas, e resumindo a semana: os meus problemas envolvem quantias avultadas de dinheiro para a qual me é impossível dispôr, a possibilidade de ficar sem computador ou, sei lá, a casa, a crescente falta de saúde da minha mãe e um possível término de uma relação.



Depois espantem-se que há pessoas que se suicidam.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

falta-lhe título.

Passei dois dias aqui sem escrever. Não por falta de vontade, ou por falta de novidades mas porque, muito sinceramente, odeio escrever de cabeça quente. Sempre tive como hábito o de digerir as emoções (ou eventuais), racionalizá-las, analisá-las e só depois extrapô-las cá para fora. Se não o fiz, algumas vezes, com algumas pessoas, terá sido, seguramente, porque estaria demasiado de cabeça quente.

E isto traz-me ao tema do post: cabeça quente. Não sou ninguém para julgar quem quer que seja com base nas decisões que tomam, especialmente se forem legítimas, por mais que não as perceba, chegando mesmo a confundir-me todo o sistema cognitivo. Podem-me deixar estupidamente triste? Claro.

(....)

Pára tudo. Juro que não sei o que estou para aqui a escrever. A Isabel dorme ao meu lado na Associação. Eu ouço Chopin e, sinceramente, só me lembro de ti. Recorrentemente tenho ouvido a Nokturn f-moll op 55 nr1 e, porra, dói. Dói mais do que aquilo que cheguei imaginar.

Tens dúvidas. Ok, legítimo. E eu não as tive? Não terei eu tido, porventura, inclusivé, escrito aqui, publicamente, quando tive as minhas dúvidas? Todos as temos. Mal de nós se não as tivessemos ou estaríamos iludidos com um conto de fadas que não existiu, existe ou algum dia existirá.

Adiante, não era nada disto que queria escrever. Acabei por fazê-lo e não me apetece apagar, para ser realista. O que realmente queria dizer era bem mais simples e resumia-se numa frase: sinto falta dos teus abraços e tenho medo de não os voltar a ter.


E com isto termino.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

flashnews.

Sim, eu não durmo muito, eu sei. Mas daí a estar a dormir há cerca de uma hora e caírem os estores do meu quarto porque se estragaram, o que te leva a acordar não é simpático. Ficas com uma dor de cabeça.

Mas vá, imagina que até voltas a adormecer. Passado 1h30min acordas com os incríveis 17 despertadores que colocaste para acabar e pensas que metade deles teriam chegado perfeitamente. Ficas com uma dor de cabeça enorme, novamente.

Ok, agora imagina que mesmo assim tens uma mãe continuamente a chatear-te de manhã porque a) supostamente ela acha que continuas a dormir, apesar de estares no WC a lavar os dentes, e, portanto, continua a gritar da cozinha em plenos pulmões (local mesmo ao lado do WC) para acordares (lembra-te que estás a morrer de dores de cabeça) e b) tens que te despachar para ir pagar o gás porque, oh meu deus, se te atrasares 5 minutos, virão os 4 cavaleiros do Apocalipse.


Portanto, estou com um bom humor inimaginável.

;

Como:

a) Já estou farto de colocar letras de músicas (ou referências a músicas) que, muito provavelmente, a maioria das (poucas) pessoas que lêm este blog não perceberão o porquê de o estar a fazer;

b) A minha principal leitora - a Isabel - já se queixa da quantidade de posts que faço;

eu decidi, ao invés, fazer um post com um pensamento bastante profundo: Tenho vontade de dormir, mas estou a gostar de estar acordado a recordar velhas músicas.




Pronto, terminei. Agora não se queixem se preferirem as músicas.



(Já agora, e completamente desfasado do resto do post - e só porque a Isabel disse para eu condensar as coisas - obrigado minha querida por me teres levado a jantar ao Restaurante Gôndola. Aquela merda era fina para caraças, mas a relação qualidade-preço era bastante interessante. Continuo sem saber onde punha as toalhas que usei para lavar as mãos e o que raio eram umas embalagens que estavam no lava-mãos.)

all the problems make me wanna go like a bad girl straight to video.

I never noticed (no, never noticed),
You're so amazing, so amazing.

I never said it (no, never said it),
You're suffocating, suffocating.

I never noticed (no, never noticed).
Your beauty's fading, it's fading.


Mindless Self Indulgence - Straight to Video.

pleasure for pleasure it eases consequences enough for a fall.

And if your hurting,
I will replace the noise with silence instead,
Flushing out your head.
If you like it violent,
We can play rough and tumble, fall into bed
And I won't breathe so you can recover.


IAMX - Spit it out.

we can make you understand.

Play with me,
You can make the love and I'll make the money.
Stay with me
Shut out the world, live underneath the city.

(...)

Stay with me,
I'll be Peter Pan and you just be pretty.


IAMX - The Great Shipwreck of Life.

domingo, 22 de novembro de 2009

.

It's supercalifragilisticexpialidocious,
Even though the sound of it
Is something quite atrocious.
If you say it loud enough
You'll always sound precocious.
Supercalifragilisticexpialidocious.


(Julie, casa comigo.)

há poucas coisas que acalmam problemas amorosos

Sinatra é uma dessas. Musicais com a Julie Andrews a cantar a "I could have danced all night" é outro exemplo.

até morrer nunca é muito tempo.


True that.

(roubado daqui)

elegia - alexandre o'neill

Dor de ver-te
amor morto

Dor de amar-te
morto amor

Dor a morte
dor o amor



Dorme

e fui tropeçando nos cadáveres do mundo

lambendo-os amando-os sem outra preocupação que a de viver neles apaixonadamente / e cada um deles era o prolongamento de meus gestos indecisos

Al Berto, O Medo.

nervokid esfrega o coral dos olhos ensonados, murmura:

Vou coser as pálpebras de amianto com uma finíssima agulha de fogo, flexível, para não deixar cicatriz na bainha azul das palavras, vou dormir abandonadamente sem tirar os óculos escuros que me defendem contra o mundo, e no abismo das insónias reinventar-te-ei.


Al Berto, O Medo.

quiz.

'Bora a um quiz? Acabas de ter uma noite em que estiveste com a tua melhor amiga, em Miratejo, a falar sobre eventualidades numa relação, depois de dois dias na merda e qual é a melhor coisa que te pode acontecer?

a) Nosso Senhor Jesus Cristo traz-te um gelado directamente das nuvens com o teu sabor favorito;
b) Um homem no BMW topo de gama que sempre quiseste ter diz que irá ser teletransportado para o futuro numa missão de salvamento do mundo e por isso deixa-te o carro;
c) Uma velhota pede-te ajuda para atravessar a estrada. Tu, depois de ajudares, descobres que afinal ela tem a possibilidade de te conceder 3 desejos. Acabas por pedir um patinho de borracha, um conjunto novo de lençóis para bebé e uma pandeireta;
d) Descobres que aquela dor de barriga que tinhas afinal não era devido a cólicas, mas sim a um ovo fabergé que acabas de cagar;
e) Um gang a 5 metros de ti briga com outro gang. Disparam 2 tiros no ar, partem uma janela, dão facadas e olham para ti com um olhar ameaçador na expectativa de te roubarem os 20 cêntimos que tinhas no bolso.


Vá, força, adivinhem qual é que me aconteceu. Ainda não? Dou uma pista: isto passou-se em Miratejo! Não? Foda-se que são burros. Foi a e).

Que agradável, certo?

skunk anansie - secretly.




«You should have been by yourself
Instead of here with me»

ty.

Obrigado Bárbara, Isabel, Laura and whoever more. Love you truly, madly, deeply.

Fico-me por aqui no post? Fico. Estou farto de dizer coisas quando devia estar calado.

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

considerações gerais sobre a vida (III)

1 - A frequência de Direito Constitucional Português correu-me bastante bem, mesmo sem ter estudado nada porque estava detestavelmente doente.

2 - Continuo sem saber como raio é que a frequência de Sociologia Política me correu bem.

3 - Gosto de saber que o trabalho para Estudos de Segurança foi do agrado da Sarmento.

4 - Reforcei os meus sérios problemas com polícias da PSP.

5 - A manifestação estudantil foi "wow" com o nível de participação.

6 - Cabrão do Mariano Gago que bebe garrafas de água da Caramulo em copos de cristal bordados a ouro.

7 - Gostei taaaaaaanto de dormir cerca de 20 horas seguidas. Não o fazia há imenso tempo. IMENSO.

8 - Adoro este tempo chuvoso.

9 - Ainda não está frio suficiente. Quero poder usar os cachecóis de lã.

10 - Apetece-me comer batatas fritas. Mesmo muito. Dava o meu reino por um punhado de batatas fritas. (*momento de pausa*) Adoro que a minha mãe me traga batatas fritas quentinhas à cama, enquanto eu escrevo sobre o quanto me apetecem batatas fritas.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

chopin - nokturn f-moll op. 55, nr 1

Estou com imensas saudades de te ouvir a tocar isto. Preciso de beijinhos.

são 3 da madrugada

e estou a estudar para Sociologia Política. No entanto, a única coisa que me apetece são batatas fritas modernizadas, burocratizadas e legitimadas pelo carisma.

domingo, 8 de novembro de 2009

momentos queridos (V)

Deitados na cama, prestes a adormecer:

«- Sabes que a Isabel tem razão: realmente eu tenho muita sorte. Tu aturas-me a mim, com o meu feitio horrível e à puta da minha vida em que nunca páro quieto.

*suspiro*

- E depois ainda dizes que ando distante? Eu faço tudo por ti. Tudo.»


E agora quem suspira, sou eu.

são 3:30 da madrugada

e eu estou a estudar loucamente para um trabalho de Estudos de Segurança sobre a Guerra e a Paz (por favor, da próxima vez dêm-me um tema ainda mais abrangente que este parece-me muito restrito!). Neste momento a minha mesa de cabeceira tem uma pilha de livros que chega até ao parapeito da janela, o que perfaz uma distância considerável de 60 cm. Fora os 4 livros que tenho na cama, abertos e que ando a tentar ler ao mesmo tempo.

A parte boa é que ando a ler bons livros com óptimos títulos como "Choque das Civilizações", "Estudo da Ordem e da Subversão", "Raça e História", "As Etapas do Pensamento Psicológico", "Política Guerreira", entre outros.

A parte má é que quero dormir e não posso. Cheira-me a *mais uma* directa.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

considerações gerais sobre a vida (II)

1 - Estou deveras contente porque sei que está a nevar em França/Bélgica.

2 - Adoro que o Tod me dê tartes de nata. Adoro mesmo. Já disse que adoro surpresas?

3 - Dói-me imenso o braço direito. Não que tenha algo a ver com actividades de ontem à noite.

4 - Acho piada ao facto da minha mãe ressalvar o chupão que tenho no pescoço.

5 - Amanhã vou ter um dia terrível.

6 - Continuo demasiado pobre.

7 - Admito que ando chateado com muita coisa que se passa à volta da AE.

8 - Adoro tempo chuvoso, contudo apenas quando isso implica um belo de um filme, numa bela noite, com muito miminho à mistura.

9 - Merda que nunca mais faz frio.

10 - Vou ter demasiadas saudades do Tod.

amanhã vou para paris + gent.

Bom, tecnicamente ainda vou primeiro para o Porto e só na sexta é que vou para fora. Maaaaaaas estou mesmo muito feliz!

terça-feira, 20 de outubro de 2009

considerações gerais sobre a vida (I)

1 - Odeio a Isabel que estreou o telhado da FCSH primeiro que eu.

2 - O meu pai com 18 anos era demasiado parecido comigo. But I mean way toooooooo much.

3 - Filha da puta da tosse que nunca mais passa.

4 - Não, este não é um daqueles posts em que digo que vou parar de fumar.

5 - Tenho umas meias rotas calçadas. Não sei porquê mas sabe bem.

6 - Marlon Ribeiro?

7 - Tenho saudades do Tod.

8 - Filho da mãe do Tod que me trocou por Bioestatística. Há-de querer cenas.

9 - Tenho fome mas tenho ainda mais preguiça para me levantar da cama.

10 - Cheira-me que não vou acabar os Estatutos hoje ainda. Pronto, a Maria Begonha mata-me.

terça-feira, 13 de outubro de 2009

politiquices (I) - or "vamos descontruir alguns preconceitos" version

(vou fazer uma série de posts sobre política em que pretendo comentar alguns factos. preparados? ok, go.)

Preconceito #1 - PS é direita.
Não. O PS não é direita. Aliás, em Ciência Política não há conceito de direita ou esquerda. Isso são teorias de arranjo mental que criamos. Em C. P. há conservadores e progressistas nas diversas áreas. Mas vá, fiquemo-nos pelos conceitos abstractos de direita versus esquerda (seja lá o que isso for). O PS é centro-esquerda. Tem políticas de "direita"? Claro, da mesma forma que um partido de centro-direita como o PSD tem políticas de "esquerda". O PS está à direira do Bloco e do PCP? Sim. Agora é um erro quando estes partidos o conotam como direita. Na realidade o PS, historicamente, foi fundado por 4 alas: reformistas, progressistas, trabalhistas e sociais democratas. Nenhum destes tem um cunho de direita bastante presente nas suas teorias, sendo mais evidente a falta desse nas últimas duas.

Preconceito #2 - CDS-PP é fascita.
Nada poderia ser mais errado. O CDS-PP é tradicionalista. O Fascismo foi uma corrente que partiu de Benito Mussolini e do seu partido, Partito Nazionale Fascista. O Fascismo, seguia as linhas da época e era, na realidade, anti-conservadorista. De um ponto de vista de correntes era Modernista, ao contrário do CDS-PP, um partido tipicamente rural, conservador e vincadamente anti-progressista. Efectivamente torna-se complicado colocar o Fascismo num espectro direita-esquerda, pois a direita, normalmente, está associada a conservadorismo social e a liberalismo económico. Pois acontece que o Fascismo, enquanto corrente modernista, apesar de acreditar no corporativismo (algo que repugna o partido de Paulo Portas), era um dos maiores incentivadores de grandes obras públicas (onde já se viu o CDS-PP a dizer tal coisa?). De um ponto de vista social era adepto das teorias de supremacia rácica da altura, apesar de apresentarem algumas algumas vertentes cosmopolitas, embora não libertárias.

Preconceito #3 - O Salazar era fascista.
Novamente errado, apesar de não totalmente. Salazar era tradicionalista. Incorporava alguns elementos fascizantes como o corporativismo, o culto à imagem, o enaltecimento à Nação e alguns laivos rácicos, além da manutenção de um império, necessário ao seu "espaço vital" (não usaria tais palavras, mas a ideia seria a mesma que a de Hitler). Não possuia, contudo, a ideia do Modernismo, sendo profusamente conservador e tradicionalista, não apostava em grandes obras públicas, especialmente até meados dos anos '50, altura em que começa a desenvolver alguma indústria pesada. E, acima de tudo, ao contrário do Fascismo e da sua corrente extremista, o Nacional-Socialismo (ou Nazismo), Salazar não era adepto do totalitarismo, apenas do autoritarismo. A diferença é ténue, mas bastante importante: enquanto que no primeiro a vida privada dos cidadãos é comprometida, sendo realizadas purgas/buscas privadas, no segundo apenas a vida pública (e isto inclui necessariamente a política).

Preconceito #4 - O voto no Bloco de Esquerda é sempre um voto de protesto.
Apesar de ser o partido que apresenta maior flutuação de votos, existem cerca de 65% dos votantes que são votantes fixos ou com tendências a tal, num futuro próximo, segundo últimos dados de uma sondagem (tenho as minhas sérias dúvidas sobre se era da Marktest, da Intercampus ou da CESOP). Nesta mesma área o PCP mantém-se o partido com eleitorado mais fixo, 85%. Percebe-se, então, que a diferença não é assim tão substancial.

Preconceito #5 - Os comunistas querem nacionalizar todos os negócios privados.
Primeiro há que definir o comunismo. Esta é, aliás, a última fase de uma transição que provém do capitalismo e que passa pela sociedade socialista. No comunismo, o Estado é abolido. Assim sendo, nada poderia ser nacionalizado quando não existe Estado. A forma correcta seria algo como: "os socialistas querem nacionalizar todos os negócios privados". O Socialismo é o estado intermédio, em que existe um reforço do Estado, enquanto fonte de legitimização do Poder. Nesta altura, sectores essenciais da economia (banca, saúde, educação, energia, recursos) pertenceriam à mão do Estado, ou, pelo menos, este teria um grande papel na sociedade ao oferecer estes sectores em larga maioria. Diferentes vertentes Socialistas, sejam elas Marxistas-Leninistas, Maoístas, Trotskistas ou Sociais Democratas de Eduard Bernstein ou de Rosa Luxemburgo, divergem quanto às opiniões da permissão de concorrência privada nestes sectores. Aqui se descontrói um preconceito, também, sobre o Comunismo/Socialismo ser todo igual.

Preconceito #6 - Os impostos deverão descer, sempre.
Não. Os impostos têm alturas em que devem descer e outras em que devem subir, por mais que custe à população. Em épocas de crescimentos os impostos têm de subir, de forma a arrecadar dinheiro nos cofres do Estado para que possam suprimir as necessidades que ocorrerão na crise capitalista subsequente. Uma vez que os ciclos económicos são exactamente isso, ciclos, a uma crise procede uma expansão que, por sua vez, precede uma outra crise. Em alturas de crise estes deverão ser sempre baixados de forma a fomentar o crescimento do tecido empresarial. Porém, esta teoria liberal tem as suas limitações e, nesse aspecto, Maynard Keynes e a sua teoria económico podem complementar tais aspectos.

Preconceito #7 - Portugal é um país pobre.
Portugal está na OCDE, tem um IDH alto, tem um rendimento per capita anual que ultrapassa os 20 mil dólares, tem um sistema de saúde que, bem ou mal, é público e com alguma eficiência. Portugal é riquíssimo. É, aliás, dos países mais ricos do mundo. Porém, quando comparado com o topo da pirâmide (onde se insere) está, ainda, bastante longe de alguns países como Luxemburgo, ou os países nórdicos da Europa. Está, se assim o quisermos, na base do topo da hierarquia. Aliás, em Portugal não existe pobreza extrema e pouca pobreza moderada existe. A pobreza a que normalmente os media se referem e que os partidos populistas tão facilmente manipulam é a pobreza relativa - em que alguém aufere 60% da média nacional. Assim, os "2 milhões de pobres" que existem em Portugal são, efectivamente, estes com alguma fraca percentagem de pobreza moderada, nomeadamente através dos sem-abrigo, dos que auferem RSI e da maioria dos pensionistas.

Preconceito #8 - Os partidos de "esquerda" só pretendem dar dinheiro aos pobres sem pensar a quem estão a dar.
Solidariedade e caridade são dois conceitos divergentes. Um faz sentido num Estado de Direito e Social e o outro é pura estupidez populista proveniente de uma classe rural e católica. Não se pode deixar morrer à fome aqueles que não têm dinheiro para comer. Nem se precisa de ser humanitário ou humanista para reflectir muito nesta premissa. Porém o dinheiro é um recurso limitado e portanto este deve ser dado a quem realmente necessita do mesmo. Para tal deve existir uma forte fiscalização financeira e fiscal. Se alguém está a receber o Rendimento Social de Inserção, RSI, e, porventura, tem um carro topo de gama, então está a auferir rendimentos de outra fonte. Tal como alguém que não declare os seus verdadeiros rendimentos no IRS, tal pessoa deverá ser penalizada judicialmente, pois está a cometer uma evasão fiscal. Ambos os casos deverão ser analisados com os mesmos olhos e não devem ter dois pesos e duas medidas.

Preconceito #9 - Economia e Ambiente são duas preocupações que não podem ser mantidas simultaneamente.
Mentira. Um investimento em energias renováveis ou em controlo de emissões de CO2 é isso mesmo: um investimento. Assim, apesar do enorme dispêndio inicial que possa ter, num futuro a médio e longo prazos trará efeitos positivos para a Economia, para além dos efeitos benéficos a curto e médio prazo que serão visíveis no Ambiente. Um exemplo prático e caseiro: alguém investe 1500 euros num painel solar que lhe trará uma redução de 15% na electricidade. Se a este investimento realizar um outro de valor igual em lâmpadas de halogénio e em políticas de contenção energética (como vidros duplos), pouparão um total de cerca de 50% no valor da electricidade. Tendo em conta que um terço do valor do painel solar é deduzível em fonte de IRS e que 50% de desconto médio numa conta da electricidade (retirando os impostos que a acrescem) fazem-na descer de cerca de 60 para 30 euros mensais (isto pensando numa moradia pequena, familiar), então teremos um desconto no primeiro ano de 860 euros. Nos anos subsequentes teremos um desconto de 360 euros anuais (desprezando a inflacção). Isto significa que o investimento terá sido pago em cerca de 7 anos. Este investimento não terá de voltar a ser refeito (a não ser que se pretenda adquirir um novo painel solar) e partir do 8º ano serão apenas reduções.

Preconceito #10 - Agendas como o casamento entre pessoas do mesmo sexo são fracturantes.
Comos todas as práticas constitucionais, a Constituição de 1976 e as suas sucessivas revisões incorporam elementos sobre os Direitos dos Cidadãos (e têm sido, aliás, alargados). Assim, é uma matéria de importância Universal sendo, aliás, superior à larga maioria das leis ordinárias aprovadas em assembleia. Um Estado, apesar de ter os pilares fundamentais assentes na Economia, Saúde e Justiça, não se pode esgotar nesses assuntos. Deve trabalhar o enquadramento jurídico dos cidadãos. Aliás, os seus direitos são uma questão de justiça universal. Portanto, não, não são fracturantes. São questões que, não sendo mais ou menos importantes que a Economia, devem ser discutidas e acompanhadas.

marlon is having a harsh cold,

and wants to slit his throat into two.

momentos queridos (IV)

«- Tod, envia-me o trabalho por mail para nos irmos embora daqui.

- Sim. *pausa* Já está.»


(no mail lia-se: "Já é tarde. Vamos dormir juntinhos e agarradinhos para casa?")

momentos queridos (III)

Cenário 1: Marlon e Tod no autocarro a chegar a casa, depois de uma noitada na AE. São 6.30 da manhã. Isabel dorme no banco da frente, em piloto automático.

«- Ai amor, não fiz a cama.

- Não fizeste Tod? Ai...

- Não faz mal. Dormimos só com o cobertor.»

Cenário 2: Marlon, Tod e Isabel chegam a casa. Isabel aterra na cama. Marlon e Tod sobem para o andar de cima.

«- Tod, vai lá lavar os dentes.

- Sim.

(cinco minutos de espera)

- Fizeste a cama?!

- Sim. *faz cara de menino orgulhoso*

- Oh, sabe tão bem.»

domingo, 11 de outubro de 2009

regina spektor - eet.

Como este blog já se estava a tornar demasiado Tod-iano/lamechas para o meu gosto decidi cortar as mensagens pouco subliminares à minha relação (or something like that) e introduzir música que já há algum tempo que não o faço.

Obrigado Isabel por me viciares em Regina. Mesmo.


momentos queridos (II)

«- Então vá, dorme bem.

- Adoro-te e completas-me.»

(neste momento não tive outra opção senão fazer um monumental "awww")

momentos queridos (I)

«- Não te dou miminhos enquanto não criares um facebook.

- Não faz mal. Não me importo de ser só eu a dá-los.»

<3

sábado, 10 de outubro de 2009

regurgitadas cerebrais I - or "eu na realidade não sei falar de coisas belas" version

Estou há semanas a cogitar na maneira correcta de escrever aqui um post sobre ti. Já escrevi alguns textos (meramente curtos com referências pessoais) para ti, mas nunca sobre a tua pessoa. Queria escrever algo que te descrevesse, em que tu te revesses quando lesses ou eu próprio te recordasse. Não consigo. Não só não tenho vernáculo para isso como me relembro que escrever sobre alguém é limitar essa mesma pessoa na sua plenitude.

Poderia falar sobre a tua personalidade? Pois está claro. Mas, sejamos realistas, qual seria a piada que tal teria? Inflacionar-te-ia até um tal ponto que parecias alguém sem defeitos quando, obviamente, os tens. Além do mais, tal descrição sofreria de uma parcialidade extrema, pois dedicaria grande parte, senão totalidade, do espaço literário às características (quer positivas como negativas) que mais me aprazem/incomodam.

Poderia falar de ti fisicamente? Também. Embora, caso o fizesse, estar-te-ia a reduzir a um objecto de admiração estética e, certamente, não é isso que quero fazer passar. Por maior que seja a tua beleza, não és um quadro que merece ser apreciado a distância segura.

Poderia falar do sentimento que tenho por ti? Ora aí está algo que nunca faria. Enoja-me especificar um sentimento, por mais preciso que seja (que nunca o é) de uma pessoa. A inconstância emocional provocar-me-ia repulsa ante a deslocação do pathos para outro campo totalmente simétrico ou, no mínimo, para um estado latente e suspenso. Penso logo existo. Mas quem, como eu, racionaliza as emoções, percebe que sentir é também existir. Ora existe-se de várias formas, conforme o que se pensa. Não é linear que hoje exista sobre um prisma que terá que se manter imutável amanhã.

Poderia falar sobre alguma peripécia contigo? Poderia, claro. E, no fundo, não é isso que faço? Agora explica-me: até que ponto estarei a falar sobre ti, por mais descritiva da tua pessoa seja a situação?



E, como antes, antevejo a impossibilidade de escrever algo que seja. Gostaria que fosse belo, mas, no fim, saiu esta regurgitada cyboresca e matemática do que deveria ser algo absolutamente emocional e fluido.

Resta-me, então, pedir-te desculpas por ainda não te ter escrito o post que ando há demasiado tempo para redigir. Falta-me liberdade para o fazer. Tentarei mais tarde. Até lá, resta-me dizer que te quero comigo. Aqui, agora e amanhã. Para sempre não que é muito tempo.

jingle me.

Só mesmo porque só tu me pões a cantar o jingle do mokambo, em plenos jardins da fundação gulbenkian, após assistir a um concerto maravilhoso em que o maestro vivia a música.

Quero beijinhos teus. E só teus. E muitos, já agora.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

isto é deprimente II.

Acabei de me lembrar que o Loucos está fechado durante o mês INTEIRO de Outubro. Estou chateado, deveras chateado. Que raio vou eu fazer agora à noite? Ok, o rabo da empregada do Tertúlias é realmente muito bom, o Purex tem um bom ambiente e o Pai Tirano fica aberto até tarde, mas falta-me isso tudo misturado.

Onde raio vou beber copos de vinho à pressão a 0.80€? Ou garrafas de vinho rosé gaseificado a 6€? Onde raio vou ter shots de golden strike grátis porque, bom, sou consumidor frequente? Onde raio vou ter uma empregada com quem eu me possa meter e dizer: "Nora, hoje estás toda gira e sexy. Dava-te uma trinca."

Estou deprimido.



(a parte boa é que durante uma semana de outubro vou estar em paris e em gent com a isabel e, portanto, não vou ter muitas saudades do loucos)

twilight zone III - or "miratejo is a dark place to live" version.

*Marlon sai, às 2 e tal da manhã de casa da Bárbara e começa a dirigir-se para sua*

Pensa: "Por que raio se desligou uma lâmpada enquanto eu passava por ela?... olha, outra! e outra."

*momento em que a Avenida Luís de Camões fica às escuras*

Pensa: "Por estas e por outras é que eu não gosto de Miratejo."

*momento em que ouve uma mulher a gritar estridentemente numa janela duma casa*

*começa a andar mais depressa*

*momento em que alguém atira uma secretária pela janela de um apartamento... do 5º andar*

*começa a andar mais depressa*

*momento em que as luzes da rua piscam como se estivessem numa rave com LSD à mistura*

*quase a chegar a casa*

*momento em que um carro que vai a uma velocidade estonteante derrapa e galga para cima do jardim em que o marlon se encontrava, passando way too near for his standards*

*chega a casa. pensa duas vezes na possibilidade de ir passear a cadela naquele preciso momento, ou ir verificar à net se já estava no dia 21 de Dezembro de 2012*

Pensa: "Como sabe bem viver em Miratejo."


(Passados uns minutos, enquanto passeava a cadela, foi atacado por uma barata voadora gigante que mais se assemelhava a um coelho com asas)

twilight zone II - or "i want candy" version.

- Marlon, esta foto é tua?

- Não. Não é tua?

- Não. Oh Tod, esta foto é tua?

- Não.

- Oh Isabel, de certeza que não é dos teus avós?

- Erm, não.

- E não será do Filipe?

- Não!

*momento em que três estúpidos ficam a olhar para uma foto de uma velha sorridente, sem saberem como apareceu no quarto da Isabel*


(Passados 5 minutos a foto estava no frigorífico da Isabel com um chupa-chupa a sair-lhe da boca e um post-it a dizer "Lollylops [or 'i want candy']".)

twilight zone I - or "put your underpants" version.

- Isabel, que se passa?! Quem está a tocar à porta?!

*Tod dirige-se para as escadas do primeiro andar e começa a descê-las depressa*

- Tod!

- Diz, amor.

- Veste as cuecas.


(20 minutos depois estavam 8 polícias a subir as escadas do prédio da Isabel, a correrem com cacetetes na mão, com um cheiro fétido a álcool à porta).

domingo, 4 de outubro de 2009

rescaldo do rescaldo emocional.

Venha o conforto
o amor
a presença
a estabilidade
a paixão que cresce
a intimidade que amadurece
o companheirismo que se entranha
os momentos a sós cada vez mais presentes

venha isso e muito mais. Venha o futuro. Venha o presente. E esqueçam-se as fantasias que a adolescência já ficou há algum tempo. Queres fantasias? Pois então fá-las. Cria-as com aqueles que tas podem dar e ao mesmo tempo te oferecem todo o carinho e amor que algum dia quiseste. Verás que serás mais feliz do que alguma vez foste.

E agora, pára de te queixar do que não tens e aproveita tudo o que tens e tira os frutos disso. Cultiva a paixão e verás que semearás toda a alegria que desejas.

terça-feira, 29 de setembro de 2009

isto é deprimente.

Acabo de descobrir que a tag "isto é deprimente" é a que recolhe mais posts.

Definitivamente tenho de mudar a minha estratégia de inserção social já que, nitidamente, isto não anda a resultar.

rescaldo emocional.

Já tinha tudo planeado: tu serias esquecido brevemente e eu estaria completamente pronto para iniciar uma nova relação.

O plano era perfeito, senão reparemos: tenho uma pessoa que me adora fenomemalmente, que me faz tudo (não porque sente necessidade, mas porque tem gosto em fazê-lo), que me acompanha na minha vida agitadíssima (e aqui deixem-me reforçar o epíteto íssima), que me acolhe nos braços como se não existisse mais nada para além daquele abraço e que eu, a bem dizer, dou um carinho excepcional. Mais, pouco ou nada tinha a esperar da relação, uma vez que começou com uma esperança bastante ténue.

E, depois, revieste tu. Começou por uma mensagem peculiar, no preciso minuto em que pensava em ti. Seguiu-se um revivalismo do teu sentimento por mim. E acabou num contínuo acto de conversa trivial mas, nem por isso, menos relevante para a minha pessoa.

Perante isto estou num perfeito ímpasse: quero segurança, quero conforto, quero estabilidade, quero abraços fraternos, quero saber que chego para aquela pessoa, quero amor, quero carinho, quero tudo aquilo que nunca uma relação me conseguiu oferecer. Do outro lado tenho a fantasia, tenho Rufus Wainwright nas tardes em Coimbra, tenho as cantigas cantadas nas estações de comboio, tenho as despedidas cinematográficas, tenho o desespero de estar longe, tenho as saudades, tenho as escapadelas, tenho as memórias de percorrer uma cidade para estar 10 minutos contigo, tenho a paixão ardente, tenho a reviravolta no estômago sempre que te via, tenho as cartas que te escrevia, tenho as mensagens que todas as noite, antes de adormecer, te mandava, tenho as viagens de comboio de horas só para te ver uns 60 minutos, tenho o sonho, tenho as surpresas que te fazia no Tropical, tenho a intimidade.

Pior, tenho medo, muito medo de magoar alguém. Não faz parte do meu ser gostar de infligir dor, seja ela qual for. E, na melhor das hipóteses, alguém sairá magoado da equação. Sejas tu, ele, ou eu. Tu porque me virarei para ele. Ele, porque me virarei para ti. Eu, porque em qualquer uma das situações perderei: ou a segurança/conforto/estabilidade ou a possibilidade de saber se a fantasia se poderia retomar.


Foda-se que odeio pessoas e relações. Tenho que me dedicar mais ao trabalho que isto de andar com 15 minutos livres por dia anda-me a fazer mal.

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

paris + gent.

Vou lá em Outubro.

Visitar o Bernardo e o André, ver Paris, ver Gent, passear, desanuviar as ideias. Vou estar com a Isabel, que me ofereceu a viagem. Prometo que quando for os meus anos vamos a Londres e eu te ofereço a viagem. Está prometido.

Estou estupidamente feliz. Estupidamente, mesmo. Não havia mais ninguém com quem quisesse estar em Paris e em Gent sem ser contigo. E, hey, 'bora comer um Bicky Burger!

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

certificado de mérito da espargos.

Foste um amor, Isabel. A sério. Amo-te loucamente. Mas podias ter escolhido uma foto melhor que isto é assustador.

A quem me estiver a ver e não me conhece: ESTA FOTO NÃO FAZ JUZ À MINHA BELEZA. Além disso, prometo não ter um nariz como o do Sócrates.

domingo, 6 de setembro de 2009

as 5 fases de regresso à ae.

Imaginem que isto é para a AE. Está feito? Óptimo. Eu estou na fase V até, erm, sabe-se lá quando.

(mentira. sempre que posso dou uma escapadela ao loucos. há que manter a sanidade.)

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

is this the way to amarillo?

A AEFCSH está em pinturas. E, no meio da exaustão, do cheiro a cavalo suado, da cara cheia de tinta, dos joelhos em carne viva e da dor de rins, eu, a Laura, a Isabel e o Pedro ainda nos divirtimos com algumas pérolas do youtube.

Just for the fun of it, here you have it:

sábado, 22 de agosto de 2009

i am thin and gorgeous.

Não sei quem foi o gajo que fez isto, mas está perfeito.

emir kusturica & the no smoking orchestra - was romeo really a jerk?

Aparentemente eu era o único que não conhecia a qualidade musical do Emir. E obrigado Isabel e Tod por realçarem isso tão ferozmente. Mas, vá, eu adoro-vos aos dois. Ok, admito, gosto mais da Isabel porque ela me paga copos de vinho a 2€. Olha táj aqui <3

(Se, enquanto cinesta, ele é fabuloso, enquanto músico é puramente de génio.)



não me mintam na cara.

Especialmente se me tiverem dado a vossa palavra em como falavam verdade. Especialmente se forem dos meus melhores amigos e a acção tiver como consequência possíveis problemas políticos/jornalísticos, com base numa brincadeira de crianças. Não admito que o façam, simplesmente. E, depois, não me peçam desculpas com lágrimas de crocodilo, achando que isso vai resolver as coisas. Também a verdade absoluta é aplicável: só mo fazem uma vez.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

recordações das brigadas do bloco.

«Eu gosto é das brigadas,
De passearmos de panflo na mão,
Dormirmos e rirmos na praia,
Lagartar e apanhar um escaldão.

E ao fim do dia,
Bem motivados,
A usar o fundo do Bloco,
Patrocinados por uma estrelinha qualquer.»

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

até logo.

Vou para o Algarve amanhã, trabalhar com o Bloco. Volto daqui a uns dias.

Até lá façam o favor de serem felizes (roubando um pouco a frase do raúlzito).

domingo, 9 de agosto de 2009

raúl solnado.




Descansa em paz, homem. E obrigado por teres criado a Casa do Artista.

sábado, 8 de agosto de 2009

lembram-se de eu ter dito que depois de dia 6 iria dormir?

Pois bem, ainda não o fiz.

Odeio autárquicas e odeio estar dias inteiros, desde segunda, a compor listas para as 53 freguesias de Lisboa, a organizá-las, a inserir dados, a tratar de certidões, a fazer contagem, a telefonar a pessoas. E a sair da sede do Bloco às 22/23 da noite. Todos os dias.


(minto, por acaso estou a adorar fazê-lo.)

apeteces-me.

Só mesmo porque isto pode vir a dar nalgo bonito.


(ou então não, sendo, aliás, o mais provável. mas por enquanto tem tido piada.)

estou deveras chateado.

Acabei por não ir no dia 6 ao Sudoeste ver os DeVotchKa. Devido a um problema com o bilhete da Isabel (que viria para mim), eu teria que comprar um bilhete, para depois fazer contas, enfim... uma história complicada. O que significa é que teria que adiantar o dinheiro para o bilhete.

Ora, como eu pago um passe ridiculamente caro (51 €), mais a prestação do computador (30 €) e ainda preciso de ter dinheiro para ir até Portimão no dia 10 (e desta vez vou mesmo que o Bloco paga-me depois), fiz as contas e, se eu tivesse ido ao SW (e pago os bilhetes de ida e volta para a Zambujeira), acabaria por ficar com 2 euros na conta. Até ao fim das férias. O que, bem, não convém. Portanto, não fui.


Odeio ser pobre.

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

começo a não ter imaginação para títulos de posts.

Ok, não tive a noite que estava à espera de ter ontem. Acabei por ver um filme, embebedar-me com vinho, tossir a pleura depois de ter fumado quase um maço, e afastar o fumo do meu quarto com as mãos.

Mas foi fabuloso à mesma.


(a parte boa foi que continuei a falar ao telemóvel até às 5 da manhã, como tem sido costume.)

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

tenho saudades do inverno,

de andar apressado à chuva,
de vestir sobretudos compridos,
de usar lã e muita lã,
de não ter calor,
de dias cinzentos e ventosos,
de dias curtos e de um cigarro às 7.00 da manhã na estação de corroios ainda escura,
de edredons e cobertores,
de chás quentes,
de noites enroscadas na cama quente,
de não ter que suportar noites com baratas,

de ter saudades do verão.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

soirée.

Hoje terei uma noite tipicamente a la Marlon. Terá direito a vinho, tabaco, música erudita, literatura (nietzsche!) e escrita criativa.

Portanto, não me perturbem. Estarei demasiado ocupado a ter orgasmos mentais.

em jeito de resposta ao dr. francisco olim, presidente do ips




E, embora não o deseje verdadeiramente, quando o senhor precisar de uma transfusão sanguínea, eu serei o primeiro a dar-lhe do meu próprio sangue. Rejeita-lo-á, obviamente, pois como fodo com gajos, sou, automaticamente, uma máquina assassina repleta de DST's. Por mais sexo seguro que tenha. E, nessa altura, quando me rejeitar, apesar de ser saudável, espero bem que a única coisa que receba daqueles que discriminou seja cuspo.

Estava a brincar. Juro que não tenho nada contra si. Apenas contra as suas palavras e mente fechada, retrógrada, absorta, preconceituosa e inábil. Pena é que tenha contra mim.

é altura para dizer: há vida em marlon.

(e sabe bem!)

quinta-feira, 30 de julho de 2009

nouveautés

Bom. Não fui a Paredes de Coura é verdade, mas as maravilhas do século XXI permitiram-me ver o concerto do Patrick Wolf via internet. Estou a jorrar de felicidade.

Descobri que não tenho gripe A, o que por um lado é bom, mas por outro é deveras irritante. Aparentemente, como os médicos não sabem o que tenho, decidiram tirar-me os medicamentos para ver os sintomas que tenho. Not working, honeys.

E recebi mais uma proposta de uma bolsa que, infelizmente, tive de recusar. Se bem que ainda fiz vozinha mansa à sujeita a perguntar se podia ser investigador em dois Centros. Aparentemente não. Porca. Eram mais 140 euros por mês que recebia. Além de que estudar o Desenvolvimento Urbano e o impacto na sociedade parece-me sempre uma coisa interessante. Bom, fico-me por estudar diferentes cenários políticos em diversos países. Não estou nada triste, porém.


Prometo que deixo de escrever sobre as novidades. Isto anda a ser mais um diário que um blog de coisas estúpidas que era o intuito que era suposto trazer à ribalta.

quarta-feira, 29 de julho de 2009

pausa para pensar.

Não vou a Paredes de Coura. Porquê? Porque estou com uma gripe há uma semana daquelas que nunca tive. Começo a pensar que seja Gripe A. Tento ligar para o 808 24 24 24 e não me atendem.


Noutra perspectiva, tive uma óptima notícia. Recebi a Bolsa de Integração na Investigação. Ou seja, vou trabalhar no Observatório Político da FCSH e receber dinheiro por isso. Hurray. Isto sim deixa-me imensamente feliz.

sexta-feira, 17 de julho de 2009

férias.

Estou esgotado. Quero dormir. Não quero estudar direito constitucional. Não quero fazer mais uma directa nisto. Não quero mesmo.

(enfim.)


Amanhã vou para o Acampamento de Jovens do Bloco. Tenho uma hora desde que acabo o exame até o autocarro partir. Isto se o exame começar a horas. Volto dia 22.

Dia 23 começam as arrumações da AE. Acabam dia 26.

Dia 28 vou para Paredes de Coura. Volto, sabe Deus quando.

Entre essa data e 5 de Agosto, hei-de estar ocupado com algo.

Dia 5, ou 6, ainda não sei bem, tenho de chegar ao Sudoeste sem gastar dinheiro. Dia 6 é o concerto dos DeVotchKa. Para voltar já não tenho tanta pressa. Continuo a não poder gastar dinheiro.

Depois disso, sim, espero dormir. One can but hope.

domingo, 12 de julho de 2009

b. i.

Tenho poucas pessoas de quem gosto realmente. E quando digo realmente, I mean, pessoas por quem meteria as mãos no fogo.

Tenho o pior hábito de não o demonstrar, ou de achar que isto é sempre algo tão fugaz que apenas permite que a panóplia de amizades se modifique regularmente, por mais que seja o carinho que nutra por elas.

Nem sempre o é. Nunca demonstro que gosto dessas pessoas, o suficiente para as agradecer, especialmente quando me ajudam nos meus momentos depré, tenham eles a intensidade que tiverem. E, no fim, arrependo-me sempre de não o ter feito.

Por isso, e só mesmo porque são 5 da manhã e não tenho sono, agradeço-vos. E, hey, ainda não morreu a vontade de morar com vocês os dois numa casa no Príncipe Real.

lily allen - fuck you (very much)

Não que ache muita piada à rapariga, mas até que nem desgosto desta música em particular. E adoro o vídeo clip. E Paris <3.

quinta-feira, 9 de julho de 2009

devotchka.

Vou ver DeVothcKa dia 6 de Agosto. Isabel, juro que te (m)amo por me teres oferecido o bilhete!

quarta-feira, 1 de julho de 2009

estou no século XXI

e inventaram o cartão FNAC.

Estou salvo.

terça-feira, 30 de junho de 2009

estou no século XXI

e estou sem computador.

Madre mia.

segunda-feira, 29 de junho de 2009

patrick wolf - hard times

Pronto, voltei a apaixonar-me pelo tipo


domingo, 28 de junho de 2009

2009: odisseia na travessia do tejo.

São 16 horas.

Dois cenários. Cenário um: Bernardo na AE à espera do Marlon. Cenário dois: Marlon a dormir na cama, confortavelmente.

Acto 1:
Marlon acorda espavorido com um telefonema do Bernardo. Já deveria estar na AE, mas deixou-se dormir. Marlon despacha-se para apanhar o autocarro das 16h25 que o levará à estação de comboios.

Acto 2:
Marlon apanha o autocarro. Chega à estação. Visualiza pessoas nitidamente chateadas. Pergunta o que se passa. "O comboio nunca mais vem e está atrasado", respondem-lhe. Ouve uma voz. "O comboio com destino a Roma-Areeiro, com partida prevista às 17h04, na linha número 2, circula com um atraso de 30 minutos". Ouve outra vez, que lhe afirma que está atrasado 1 hora. 1 hora e meia. 1 hora e 45 minutos. Marlon desiste e sai da estação.

Acto 3:
Marlon apanha o metro em direcção a Cacilhas para assim puder apanhar o barco. Chega a cacilhas. Apercebe-se que deixou o porta-moedas e a carteira com o cartão multibanco em casa. Volta para casa porque não conseguia apanhar o barco.

Acto 4:
Marlon chega à porta de casa. Apercebe-se que deixou as chaves dentro de casa. Dirige-se à loja da sua mãe. Pede-lhe as chaves. Recebe uma mensagem do Bernardo a perguntar onde está e perguntando a palavra-passe do computador da AE. Marlon não tem rede no telemóvel, sabe-se lá porquê. Não consegue responder. Chega a casa. Pega nas chaves, no porta-moedas, na carteira e leva o PC. Volta à loja da sua mãe para lhe devolver as chaves.

Acto 5:
Marlon apanha, novamente, o metro para Cacilhas. Apanha o barco. Apanha o metro no Cais do Sodré. Chega ao Campo Pequeno. Vislumbra a estação de Entre Campos. Vê um comboio da fertagus a passar em direcção a Roma-Areeiro. Marlon assusta as pessoas à sua volta por pensarem que sofria de Síndrome de Tourette.

Acto 6:
Marlon chega ao cenário 1. São 19h15. Demorou quase três horas para atravessar um rio. Pensa que talvez devesse tirar uma semana de férias.

quarta-feira, 24 de junho de 2009

comme la pluie - grégoire leprince-ringuet.

terça-feira, 23 de junho de 2009

you'll always have paris.

Cenário de Paris. Está um calor infernal. Duas mãos entrelaçadas. Dois pares de olhos que se fixam jovialmente. Um rio que corre a seus pés. Uma cidade que se deita no seu desespero.

São dois jovens. Dois corpos nús que se arranham no conforto dos lençóis. Três beijos são trocados. Uma promessa de amor é jurada. Um suspiro sincero. Um abraço a dois. A torre Eiffel como fundo.

Chove. É Janeiro. Um cigarro numa mão e uma carta noutra. Um vulto só. Desesperadamente só. Miseravelmente triste. Já não olha ninguém. O tempo suspendeu as promessas para um novo corpo. A cama é demasiado grande e já não tem onde abraçar. A torre Eiffel perdeu todo o seu encanto. O Sena está sujo.

Chove. É Janeiro. Um corpo deixa-se cair piadosamente num Sena sujo. Ninguém repara.

estou apaixonado por este homem,

e pela sua genialidade musical.

domingo, 21 de junho de 2009

em todas as ruas te encontro.

«Em todas as ruas te encontro
Em todas as ruas te perco
conheço tão bem o teu corpo
sonhei tanto a tua figura
que é de olhos fechados que eu ando
a limitar a tua altura
e bebo a água e sorvo o ar
que te atravessou a cintura
tanto, tão perto, tão real
que o meu corpo se transfigura
e toca o seu próprio elemento
num corpo que já não é seu
num rio que desapareceu
onde um braço teu me procura

Em todas as ruas te encontro
Em todas as ruas te perco»

Mário Cesariny

serei o único a achar o nome do parque bastante sugestivo?


Mas vão, sem dúvida. Mais infos: blocomotiva.net