domingo, 29 de agosto de 2010

once i had a dream (II)

Portanto, todos aqueles que me conhecem sabem bem que tenho sonhos estranhos. Demasiado estranhos que poderão envolver estar num teleférico no meio do oceano e saltar para o meio da água, aterrar numa ilha e comprar uma casa que, na realidade tem uma criança congelada num buraco. Posto isto, acabei de ter um saído de um qualquer filme de série B muito mal realizado. And it goes something like this:

Cena 1 - Tudo começou com uma viagem até um sítio que não conheço conjuntamente com a I. O sítio em questão ficava não muito longe de minha casa no Norte do país. Dormimos numa coisa que pareciam umas paragens de autocarro (mas ligeiramente ao género de barracas) porque ficámos sem dinheiro. Entretanto, no dia seguinte aventurámo-nos pela cidade (?) e decobrimos que ela continuava para lá de um vale. Não chegámos a ir. Pelo caminho encontrámos uma senhora de etnia chinesa já com uma certa idade que era na realidade uma chula de prostitutos/as. Eu e a I. acabámos por nos dar muito bem com ela e com mais três outras raparigas que trabalhavam para ela e fomos a um bar. Bebemos cerveja no canto do bar, com a senhora a pagar-nos a todos, como se não fizessemos outra coisa no mundo. O banco era no canto do bar e era particularmente estranho. Caí para o lado de bêbedo.

Cena 2 - Acordei e estava em casa. A minha mãe mandou-me ir passear a cadela. Fui passeá-la, acompanhado pelo F. que era, supostamente, meu namorado. A zona era estranhíssima, num cenário que parecia ser o Miratejo, misturado com algo que parecia Sete Rios na zona das Twin Towers. Acabei por passeá-la e o F. foi para minha casa mais cedo. Eu estava a dirigir-me à porta de entrada, mas parei um pouco pelo caminho, enquanto descia uma escadaria, porque um casal estava a fazer piadas sobre política. Ri-me um pouco, de tal forma que caí da escadaria. Entretanto, quando me dirigia à entrada, um rapaz, de etnia afro-chinesa (isto pode parecer racismo, mas isto tem tudo um ponto no sonho, prometo!), colocou-me uma pistola à frente dos olhos e pediu-me para passar tudo o que tinha nos bolsos. Eu menti e passei somente o telemóvel nokia 5130 porque sabia que ia ter um brevemente.

Cena 3 - Estava em casa e recebi uma mensagem a dizer “Desculpa tudo isto, mas obrigado pelo telemóvel” no meu 91 e como remetente o meu 96. Percebi que era o ladrão. Perguntei-lhe o nome e chamava-se Ji Hintao (how cliche!). Disse-lhe também que estava um pouco chateado porque nem tinha retirado o cartão SIM e porque nunca tinha sido assaltado (nota: nesta altura a acção centrava-se não em mim, mas no Ji Hintao, enquanto se via o dito cujo a conduzir uma carrinha negra). Deixámos de falar.

Cena 4 - Entretanto, em casa, os meus pais, conjuntamente com o F. que lá estava, a I. e o C., deicidiram ir à rua, depois de ouvirem uma algazarra. Eu fiquei no hall de entrada do prédio, depois de ter percebido que era o Ji Hintao que estava na rua a armar sarilhos. Corri para o meu apartamento, dizendo a todos que aquilo era perigoso. Só me seguiram o C., a I. e o F. Fui à janela e vi o Ji. Com medo, atirei-me para o lado, caindo em cima do C. Este, completamente embaraçado com a situação, decide ir procurar os meus pais. Sai porta fora. Passados uns bons minutos e preocupado com a ausência de todos, ligo o telejornal. Percebi que os três tinham sido raptados e estavam no topo de um telhado.

Cena 5 - Estou no telhado e vou tentar salvá-los. Pego numa semi-automática, parecida com uma pistola-metralhadora, e começo a dispará-la. Percebo que ela está com poucas munições. Entretanto, o Ji atira-me com uma granada que me queima o braço. Consigo desviar a granada, mas quando está no ar explode e acaba por matar o C. e os meus pais. Acabo por matar o Ji e tirar-lhe o telemóvel do bolso. Desmaio.

Cena 6 - Acordo, outra vez, na mesma paragem de autocarro/barraca, ao lado da I. conjuntamente com as outras três raparigas. Levanto-me, com uma ressaca enorme, pensando que tudo tinha sido um sonho. Começo a relatar tudo à I. que me diz que aquilo não era um sonho, mas sim a realidade e que, todos os dias, tenho acordado sempre a achar que tudo tinha sido imaginado. Aparentemente tanto eu como a I. tínhamo-nos tornado prostitutos da senhora velhinha de etnia chinesa. Olho para o meu telemóvel e tenho uma imagem do Ji Hintao como screen saver e que, em rodapé, dizia algo como “Glorioso Benfica” (?). Começa então um diálogo fenomenal, muito a la Kill Bill:


«Ela – Como estás com esta situação toda?
Eu – Mal. Não acredito que isto aconteceu.
Ela – Bom, acabaste por matar o Ji. Ele acabou por não ter o que queria.
Eu – Achas mesmo? Eu fiquei sem algumas das pessoas que mais gosto. Não, o Ji ganhou. Ele teve exactamente o que ele queria. Se ao menos a arma tivesse funcionado... (*levanto-me e começo a andar*)
Ela – Onde vais?
Eu – Vou-me embora. Estou farto disto. (*ao longe vê-se a velhota a sorrir*)
Ela – E para onde vais?
Eu – Não sei, mas quero ir para uma cidade.
Ela – Fica aqui comigo.
Eu – Não, preciso de uns tempos para mim. Um dia destes volto, prometo.»

E terminou comigo a andar por um caminho de cabras passando pelas paragens de autocarro/barracas, enquanto tocava música tradicional chinesa.Vem aí saga, cheiro.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

strange among humans (III)

(Marlon tem os phones postos e a ouvir música. No entanto, como bom cusco decidiu baixar a música para ouvir a conversa de duas senhoras já de sua idade bastante avançada sentadas ao seu lado na paragem de autocarro. As senhoras, achando que ele não ouvia nada, continuaram a falar como se nada as rodeasse)

Ela 1 - Ai, como eu te compreendo. Às vezes parece bacalhau.
Ela 2 - Devido ao cheiro?
Ela 1 - Não! Eu cá não sofro disso. Referia-me ao facto de ficar seca como um e depois parecer que está cheio de sal.
Ela 2 - Ai credo. Já pensaste em pôr um creme aí?
Ela 1 - Já sim. Da última vez que o fiz infectou e parecia um vulcão.
Ela 2 - Ficou com algum alto?
Ela 1 - Não não, simplesmente deitou pus como se não existisse mais nada.
Ela 2 - Eu sei o que isso é. Houve uma vez que ficou de tal forma infectada que, para além de sangrar imenso quando carregava, começou a perder pele e tudo.
Ela 1 - Sim, eu sei. E o pior é que teima em não parar de crescer. Se isto não fica mais pequeno eu ainda vou ter problemas. Já nem dá para limpar com papel quando começa a sair líquido. Tenho que usar toalhetes dos dodot.
Ela 2 - Ai que horror! E o teu marido que pensa disso? O pobre coitado não fica com problemas em não te tocar?
Ela 1 - Ele? Coitado. Sabes bem que o meu $%"#%" sempre gostou de me tocar durante a noite, quando está na cama. Agora, como não me pode tocar na parte da frente usa a de trás.
Ela 2 - Como é que ele faz isso?
Ela 1 - Ora, não é preciso ser-se nenhum génio. Basta ele...
Eu (interrompendo, já depois de estar com uma cara de nojo e verde de vómito) - ...OH MEU DEUS! QUE NOJO!!! JÁ NÃO CONSIGO OUVIR MAIS!
Ela 1 (enquanto eu me afasto para longe) - Oh menino, não é preciso ter tanto nojo. Até parece que nunca deve ter tido uma borbulha daquelas horríveis no peito.

no mundo dos táxis (XI)

Eu - Bom dia, era para a Faculdade de Farmácia. E depressa, por favor, que estou atrasado para um exame.
Taxista - Com certeza.

(...)

Eu (repetindo baixinho para si próprio) - Esterno-cleido-mastoideu, trapézio, deltóide, grande peitoral...
Taxista (interrompendo) - Desculpe, que está a fazer?
Eu - Estou a estudar anatomia dos músculos. Como lhe disse, vou ter um exame.
Taxista - Mas é médico?
Eu - Não amigo. Como já disse umas quantas vezes vou ter exame. Na realidade estou no 1º ano de Ciências Farmacêuticas.
Taxista - E é bom nisso?
Eu - Neste tipo de matérias, sim. Há outras que nem por isso.
Taxista - Ah. Compreendo. E acha que tem qualificação para fazer diagnósticos?
Eu - Bom, se eu vier a trabalhar numa farmácia terei que os fazer diariamente.

(taxista pára o carro bruscamente no meio da Avenida das Forças Armadas e estaciona no passeio.)

Taxista (enquanto sai do carro, abre a porta dos passageiros e se senta ao meu lado) - Então, desculpe, mas podia ver o meu joelho? É que eu ando com umas dores há umas semanas que nem lhe conto.

considerações gerais sobre a vida (V)

(só mesmo porque desde Fevereiro que já não fazia uma e porque o C., aparentemente, gosta muito de ler)

1 - Dos 5 kilos que engordei em Lamego já consegui fazer desaparecer 3. Aparentemente uma dieta é sempre bem-vinda. (nota: não tentar isto em casa. A dieta normalmente inclui não comer nada. Ok, minto, costumo beber um copo de leite de manhã, dois cafés durante o dia e como um yogurt à noite. Pelo meio fumo que nem um cão)

2 - Tenho de deixar de beber vinho como quem bebe água. Estou um pouco com medo que todos os mosquitos que me andam a morder este Verão dêem entrada na Clínica Betty Ford.

3 - Vou ter um mês absolutamente assustador em Setembro. Depois disto, fumar 20 cigarros por dia vai parecer uma brincadeira de bebés.

4 - Ando a ter cada vez mais pesadelos com a S. imaginando-a a decepar-me a cabeça por ainda não lhe ter entregue o artigo.

5 - Adorei que o C. me tivesse trazido ao sítio onde moro enquanto gritava histericamente "É aqui que vou encontrar os basofes? ESTÁ ALI UM! Se vieres para cima de mim eu juro que arranco a fundo.", ou então "Eu estou em bairros sociais! Querem o carro é? Não seja por isso, fiquem com ele!". Priceless, simply priceless.

6 - A ideia de comprar casa está mesmo a maturar na minha cabeça. Claro que para isso preciso de um emprego. E um fiador. E um empréstimo bancário. E uma casa barata no centro de Lisboa... Olá mamã?

7 - Por falar em mamã, estou farto de lhe dizer que não me traga leite quente à cama quando o objectivo dela é acordar-me, depois de dormir 4/5 horas. Normalmente concretiza-se a ideia contrária, acabando por voltar a adormecer passados escassos segundos.

8 - Por falar em adormecer, finalmente arrumei o quarto. Sinto-me feliz. Bom, na realidade as dores nas costas impedem-me de estar maravilhosamente contente e, para ser sincero, só arrumei a cama, a mesa de cabeceira, a cadeira que estava coberta de roupa, o chão que estava cheio de edredons e o puff que já não se via há alguns meses. Mas, mas, mas, em defesa da minha pessoa, eu arranjei, finalmente, móvel para a televisão! Acabei por pôr a porcaria toda que estava espalhada pelos outros sítios na secretária o que impossibilitou um pouco o meu local de trabalho ao ter tralha com um metro de altura.

9 - Descobri que me delicio em adormecer com a ventoinha ligada. Descobri, também, que no dia seguinte acordo com amigdalites. Ao fim de duas semanas e 14 respectivas mini-amigdalites que só passavam com Maxilase, descobri uma função na ventoinha chamada temporizador.

10 - No outro dia tentei arranjar os estores (finalmente!) que cairam em Novembro de 2009 e que já aqui falei. Acho que cheguei à conclusão que não resultou muito bem quando levei com parte dos estores na cabeça. É desta que engulo o orgulho e chamo finalmente alguém que perceba disto e não tente prender fitas de estores martelando pioneses. E, sim, eu tentei fazer isto.

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

no mundo dos táxis - explicação.

Há uns tempos uma pessoa perguntou-me como eu me lembrava de tudo o que se passava nos táxis e se não estaria a inventar por serem histórias (ou estórias, como preferirem) tão esquizofrénicas. Responderei então às 2 perguntas:

1 - A técnica para me lembrar é simples: basta andar constantemente com um papel e uma caneta e, assim que saio no destino que quero, começo a escrever como se não houvesse amanhã e a tentar lembrar-me de tudo. Claro que há coisas que, entretanto, por via da memória, ficam ligeiramente adulteradas, especialmente certas palavras/expressões que foram utilizadas. Mas a ideia fica presente e, na realidade, tendo em conta que até me considero uma pessoa com uma óptima memória, pouco ou nada fica modificado;

2 - Não, não invento histórias. Claro que tudo isto não se passou em dois ou três meses. Tal como expliquei inicialmente, quando dei início à crónica, eu comecei-a porque eu costumava contar estas histórias a pessoas que conhecia e achavam interessante. Não tenho qualquer objectivo em inventar seja o que for. Se algum dia tiver popularidade, que seja pelo trabalho que desenvolvo e não por histórias de taxistas. Além disso, quem me conhece pessoalmente, sabe bem o quão este tipo de coisas é natural acontecerem-me.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

engordei 5 kg enquanto estive em Lamego,

e sinto-me uma oversized whale. Não estou nada contente com isto.

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

no mundo dos táxis (X)

Eu - Avenida D. Carlos I, por favor.
Taxista - Bom dia para si também!
Eu - Ai, desculpe, mas estou a ter um dia terrível e estou altamente stressado com o trabalho. Bom dia e espero que o trabalho lhe esteja a correr bem.
Taxista - Ah, mas olhe que o stress faz mal.
Eu - Eu sei, mas acho que também não conseguia viver de outra forma.
Taxista - Gosta de trabalhar?
Eu - Pode-se dizer que sim. Sabe, quando temos paixão numa coisa dedicamo-nos a ela a 100%.
Taxista - Pois, eu compreendo perfeitamente.

(...)

Taxista - Desculpe, mas eu tenho que lhe fazer esta pergunta: qual é o seu signo?
Eu (um pouco surpreso) - Touro. Mas não acredito muito nisso.
Taxista - Pois olhe, devia. Nunca erra. E eu bem me pareceu que era touro.
Eu (sussurrando) - Devo ter uns cornos gigantes, eu...
Taxista - Desculpe? Não percebi.
Eu - Ah, desculpe. Estava a dizer que, erm, gostava muito de saber o porquê de achar isso.
Taxista - Dei-me muito bem consigo. E sabe, eu dou-me sempre bem com touros. Sou escorpião!
Eu (com o ar mais "and I care why?" de sempre) - Ahhhhh. Estou a ver.
Taxista - Aliás, assim que o vi percebi que era uma pessoa especial.
Eu - Erm, não sei se estou a compreender.
Taxista - Sabe, nota-se nos seus olhos que é uma pessoa profunda e que sabe o que quer da vida. Gosto de pessoas assim. Normalmente encantam-me.
Eu (sussurrando) - ... afinal até estou a compreender.
Taxista - Desculpe? O senhor fala muito baixo, sabia?
Eu - Estava dizer que me sinto muito lisonjeado. Mas, sabe, erm, é uma pena porque eu sou uma pessoa comprometida.
Taxista - Não faz mal. Ele não tem que saber.
Eu (já um pouco encavacado com esta situação) - Mas, erm, é uma, erm, mulher. Muito bonita. E ruiva! Muito ruiva! E, erm, tem olhos, verdes. Acho eu.
Taxista - Oh, e nunca quis experimentar nada de diferente?
Eu (completamente encavacado) - Eu?! Jamais! Sou demasiado hetero!!!
Taxista - Bom chegámos.
Eu - Pois, quanto lhe devo.
Taxista - São X euros. Quer uma factura?
Eu - Não é preciso.
Taxista - Mas não quer meeeeeesmo?
Eu - Não, não, deixe estar.
Taxista - Oh, os touros são tão adoravelmente teimosos.
Eu - Erm... ok. Dê-me lá a porra da factura, mas despache-se que estou a morrer de pressa.
Taxista - Aqui tem e até um dia destes.
Eu - Erm, certo.

*Marlon olha para a factura onde se pode ler "Gostei muito de te conhecer, rapaz dos olhos profundos. O meu número é Y"*

no mundo dos táxis (IX)

Eu - Boa noite. Avenida de Berna, por favor.
Taxista (com um severo sotaque russo) - Boa noite.

(...)

Eu (a tentar meter conversa com o taxista) - Então e é de onde?
Taxista - Moscovo, na Rússia.
Eu - Ah, nunca fui, mas gostava bastante de ir. Então e está cá há quanto tempo?
Taxista - Há 10 anos.
Eu - E gosta mais de cá estar ou na Rússia?
Taxista - É diferente. Portugal é melhor. As coisas não Rússia não funcionam. Aqui funcionam mal, mas funcionam.
Eu - Sim, é verdade. Então e veio-se embora na altura do Boris Iéltsin, certo?
Taxista (a fazer uma paragem brusca e a dar um pião no meio da Avenida da República) - NÃO ME FALE DESSA COISA! (vira-se para trás e ergue o punho na minha direcção) POR CAUSA DELE A MINHA FAMILÍA PASSA FOME E A MINHA MULHER VIROU $%&$#.
Eu (com muito receio, depois de um russo ter feito aquilo) - ... virou o quê?
Taxista - ... como é que se diz? Prostituta.
Eu - ... Ah. Então, erm... e o Putin?
Taxista (a berrar novamente e a carregar no acelerador) - ESSA COISA É UM ASSASSINO!!! É POR CAUSA DELE QUE...
Eu (tentando interromper e todo cagado de medo) - *cof cof*... desculpe, mas...
Taxista - QUE QUER?
Eu - Passámos a Avenida de Berna, era ali atrás.

*Taxista faz um peão e começa a conduzir em contra-mão em plena Avenida da República*

Eu (borrado de medo) - AI QUE O RUSSO É LOUCO!
Taxista (muito indignado) - $%#%#§£€@£!!!
Eu (com medo de o abordar) - ... desculpe?
Taxista - Estava a mandar vir com o GPS. (taxista dá um murro no GPS) #$#£§£#"!!!
Eu (terrificado) - ... podemos, erm, parar, erm, aqui?
Taxista - 9 euros e 80.
Eu (atira uma nota de 10 e sai a correr porta fora) - FIQUE COM O TROCO!

domingo, 1 de agosto de 2010

isto é poesia e tu não percebes.

Estava uma pessoa muito bem a vaguear por páginas do Facebook e descobre que existe uma página dos Morangos Com Açúcar (oh, a excitação!). Pensei que me ia divertir a rir com palermices de pré-adolescentes ainda sem pêlos púbicos e, um pouco para me martirizar, decidi ir ler os comentários relativamente às perguntas feita pela própria página de fãs. Houve, contudo, uma resposta que me intrigou. Senão vejamos:

Pergunta: «Acham bem a Endemol ter proibido cenas de beijos homossexuais nos MCA entre Nuno e Fábio ?» (começa maravilhosamente bem, com um português altamente esgrimido, como se nota)

Resposta: «eu volto a falar acho bem , sim pois porque as "crianças" e nos adulcentes ou pré-adulcentes nao temos de ver estas coisas já é suficiente a homosexxualidade que eles mostram nao é perciso tar a mostrar bejos !!! com bejos ou sem bejos é a mesma coisa sao homosexuais na mesma ! e para além disso nao tem piada nenhuma tar a ver bejos quanto mais de homosexuais!!»


... like really? O que raio é um adulcente? É que, muito sinceramente, a palavra soa-me mais a marca de adoçantes. Oh minha senhora, enquanto "adulcente", a menina deveria saber escrever. Já deve ter, pelo menos, o 6º ano, não? Ai não? Reprovou? A sério? Não percebo porquê.

Metam esta gente a ler. Depressa, por favor.