quarta-feira, 25 de novembro de 2009

falta-lhe título.

Passei dois dias aqui sem escrever. Não por falta de vontade, ou por falta de novidades mas porque, muito sinceramente, odeio escrever de cabeça quente. Sempre tive como hábito o de digerir as emoções (ou eventuais), racionalizá-las, analisá-las e só depois extrapô-las cá para fora. Se não o fiz, algumas vezes, com algumas pessoas, terá sido, seguramente, porque estaria demasiado de cabeça quente.

E isto traz-me ao tema do post: cabeça quente. Não sou ninguém para julgar quem quer que seja com base nas decisões que tomam, especialmente se forem legítimas, por mais que não as perceba, chegando mesmo a confundir-me todo o sistema cognitivo. Podem-me deixar estupidamente triste? Claro.

(....)

Pára tudo. Juro que não sei o que estou para aqui a escrever. A Isabel dorme ao meu lado na Associação. Eu ouço Chopin e, sinceramente, só me lembro de ti. Recorrentemente tenho ouvido a Nokturn f-moll op 55 nr1 e, porra, dói. Dói mais do que aquilo que cheguei imaginar.

Tens dúvidas. Ok, legítimo. E eu não as tive? Não terei eu tido, porventura, inclusivé, escrito aqui, publicamente, quando tive as minhas dúvidas? Todos as temos. Mal de nós se não as tivessemos ou estaríamos iludidos com um conto de fadas que não existiu, existe ou algum dia existirá.

Adiante, não era nada disto que queria escrever. Acabei por fazê-lo e não me apetece apagar, para ser realista. O que realmente queria dizer era bem mais simples e resumia-se numa frase: sinto falta dos teus abraços e tenho medo de não os voltar a ter.


E com isto termino.

1 instantâneas:

Tiago Silva disse...

Reitero a minha opinião, vou-me casar com uma planta.

Contudo, Marlon, you deserve to be happy. I'm right here if you need it.

<3 és um cacto sem picos.

Enviar um comentário