Eu - Pagas-me um café?
Ela 1 - Está bem. Vamos lá beber um.
Eu - Óptimo.
Ela 1 - Então e já conhece o meu filho?
Eu (*sussurrando*) - Um dia eu e tu temos que ter uma conversa sobre esta tua mania de me apresentares a toda a gente.
Ela 2 - Ah, este é que é o seu filho?
Ela 1 - Se não os trocaram na maternidade, então sim.
Eu (*sussurrando*) - Ou se não fui comprado a um casal de ciganos, ou se não fui encontrado num balde do lixo...
Ela 2 - Então este não.
Eu (*rindo-me*) - Ah malandra. Tens outro filho que não me apresentaste?
Ela 1 - Não, este é o meu único filho.
Eu (*sussurrando*) - Isso, diz exactamente isso em vésperas da minha irmã chegar.
Ela 2 - Não pode, o outro que eu vi, de costas, era bastante mais novo. Tinha ar de ter uns 20 anos.
Eu (*sussurando*) - Se eu ganhasse um euro por casa vez que me dão mais idade do que aquela que tenho...
Ela 2 - Era este. Ele agora está com a barba grande e parece mais velho.
Eu (*sussurrando*) - Ora aqui está outra frase com a qual enriqueceria.
Ela 1 - Mas é bonito, então.
Ela 2 - É não é?
Eu (*sussurrando*) - E agora é a parte em que diz que saio ao meu pai...
Ela 1 - É tal e qual o pai dele...
Eu (*sussurrando*) - Agora vai falar da minha inteligência...
Ela 1 - E é muito inteligente!
Eu (*sussurrando*) - ... e de como nunca passo tempo em casa.
Ela 1 - Mas o malandro é um vadio! Nunca passa tempo em casa.
Eu (*sussurrando*) - Estou a estranhar ainda não ter dito nada sobre ir trabalhar.
Ela 1 - Bom, vou voltar para o trabalho.
Eu (*parte-se a rir*) - Ai, que bom.
Ela 1 - Ouve lá, mas estás-te a rir do quê?
Eu - De quão estúpido sou. Deveria ter jogado no euromilhões. Acho que teria ganho.
domingo, 30 de maio de 2010
no mundo dos táxis (VI)
(ora, vamos tentar reproduzir isto sonoramente. como o senhor tinha uma pronúncia transmontana bastante acentuada, eu trocarei todas as consoantes 's' por 'x' para que se perceba o martírio que aquilo foi.)
Eu - Bom dia. Era para... a bem dizer não sei onde fica aquilo. É uma rua que sobe da Basílica da Estrela até Campo de Ourique.
Taxista - Domingox Xequeira?
Eu (*rindo-se um pouco*) - Capaz.
(passado um pouco)
Eu - Já estou um pouco farto de estar parado aqui.
Taxista - É. Ixto hoje extá demasiado extranho. Ainda não perxebi muito bem porquê.
Eu - É que, sejamos sinceros, já aqui estamos há 10 minutos.
Taxista - Dexculpe, extá-me a gozar?
Eu - Hun? Perdão?
Taxista - Eu vou perguntar xó maix uma vex: extá-me a gozar?
Eu - Desculpe mas não o percebo.
Taxista - Ouxa, eu xei que tenho pronúnxia, mas daí a gozar-me...
Eu - Hun? Mas por que raio haveria eu de o gozar? Por mim desde que cumpra bem o seu trabalho não tenho razões de queixa suas.
Taxista - Voxê não me minta! De repente comexou a axentuar os éxes e a gozar-me!
Eu - EU? Ah. Já o percebi. Não, sou simplesmente sopinha de massa.
Taxista - É o quê?
Eu - Esqueça. Finalmente isto está a andar decentemente.
(passa um pouco de tempo. marlon começa a adormecer)
Taxista (*lança um berro enorme e fino à menina!*) - AI MEU DEUXXXX!!!
Eu (*acorda e dá um salto no banco de trás*) - Que se passa? Batemos? Matou alguém?
Taxista (*com a, ainda, voz estridente de menina*) - O POMBO, O POMBO!
Eu (*aparvalhado com ar de quem acabou de adormecer*) - Mas que pombo?
Taxista - Eu matei um pombo! Nem dei por ele. Ximplexmente meteu-xe na minha frente.
Eu - Oh, por amor da santa! É um pombo.
Taxista - Max é uma vida xagrada para nosso xenhor jexux crixto.
Eu - Está a brincar certo?
Taxista - Com o pombo?
Eu (*tenta aproveitar a situação*) - Não, nada disso. O pombo para mim já é história passada. Podemos fazer um teste? Experimente dizer "a serpente samanta sibiliva à sombra das suas sósias cintilantes e sarcásticas".
Taxista (*com voz de macho*) - AH! AFINAL GOZAVA COMIGO!
Eu - E afinal não grita sempre com voz estridente. Fico aqui. Muito obrigado por tudo e aqui tem o seu dinheiro.
Eu - Bom dia. Era para... a bem dizer não sei onde fica aquilo. É uma rua que sobe da Basílica da Estrela até Campo de Ourique.
Taxista - Domingox Xequeira?
Eu (*rindo-se um pouco*) - Capaz.
(passado um pouco)
Eu - Já estou um pouco farto de estar parado aqui.
Taxista - É. Ixto hoje extá demasiado extranho. Ainda não perxebi muito bem porquê.
Eu - É que, sejamos sinceros, já aqui estamos há 10 minutos.
Taxista - Dexculpe, extá-me a gozar?
Eu - Hun? Perdão?
Taxista - Eu vou perguntar xó maix uma vex: extá-me a gozar?
Eu - Desculpe mas não o percebo.
Taxista - Ouxa, eu xei que tenho pronúnxia, mas daí a gozar-me...
Eu - Hun? Mas por que raio haveria eu de o gozar? Por mim desde que cumpra bem o seu trabalho não tenho razões de queixa suas.
Taxista - Voxê não me minta! De repente comexou a axentuar os éxes e a gozar-me!
Eu - EU? Ah. Já o percebi. Não, sou simplesmente sopinha de massa.
Taxista - É o quê?
Eu - Esqueça. Finalmente isto está a andar decentemente.
(passa um pouco de tempo. marlon começa a adormecer)
Taxista (*lança um berro enorme e fino à menina!*) - AI MEU DEUXXXX!!!
Eu (*acorda e dá um salto no banco de trás*) - Que se passa? Batemos? Matou alguém?
Taxista (*com a, ainda, voz estridente de menina*) - O POMBO, O POMBO!
Eu (*aparvalhado com ar de quem acabou de adormecer*) - Mas que pombo?
Taxista - Eu matei um pombo! Nem dei por ele. Ximplexmente meteu-xe na minha frente.
Eu - Oh, por amor da santa! É um pombo.
Taxista - Max é uma vida xagrada para nosso xenhor jexux crixto.
Eu - Está a brincar certo?
Taxista - Com o pombo?
Eu (*tenta aproveitar a situação*) - Não, nada disso. O pombo para mim já é história passada. Podemos fazer um teste? Experimente dizer "a serpente samanta sibiliva à sombra das suas sósias cintilantes e sarcásticas".
Taxista (*com voz de macho*) - AH! AFINAL GOZAVA COMIGO!
Eu - E afinal não grita sempre com voz estridente. Fico aqui. Muito obrigado por tudo e aqui tem o seu dinheiro.
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no mundo dos táxis
sábado, 22 de maio de 2010
andei 11 dias para ter os tomates para escrever isto aqui,
mas tenho umas putas de umas saudades tuas. Fez dia 11 de Maio um ano e parece que foi ainda ontem. E desde então, mais nada. Foram-se os sonhos, as esperanças e tudo o resto é vago.
Volta. Tenho demasiadas saudades tuas.
Volta. Tenho demasiadas saudades tuas.
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escrita livre,
romance(s)
quinta-feira, 20 de maio de 2010
fuck you motherfucker.
Já faz algum tempo que o Papa se foi e continuo a ouvir falar dele. Portanto, dedicado a todos aqueles que até lhe acham piada:
Já disse que sou um ateu feroz?
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isto é parvoíce,
música
erm, certo.
Durante um dia ausentei-me da vida real. Acho que deve ter tido algo a ver com o facto de ter estado doente, em casa, a revirar-me na cama por analgésicos e, ao mesmo tempo, o meu computador se estragar e não o conseguir ligar para ir à net.
Claro que nada me chateia mais que ter perdido, por completo, um trabalho que tinha feito. Estou um pouco, como é que hei-de dizer?, fodido.
And that's all folks.
Claro que nada me chateia mais que ter perdido, por completo, um trabalho que tinha feito. Estou um pouco, como é que hei-de dizer?, fodido.
And that's all folks.
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vícios,
vida ocupada
segunda-feira, 17 de maio de 2010
no mundo dos táxis (V)
«Eu - Boa noite. Era para a travessa do Conde Redondo, por favor.
Taxista (*com ar desconfiado*) - Certo. (*liga o carro*)
Eu - Está tudo bem?
Taxista - Podia só ir lá fora espreitar o pneu e ver se está tudo bem?
Eu - Erm. Claro. Mas olhe que eu não percebo nada de mecânica.
Taxista - Não faz mal.
Eu (fora do táxi) - Não vejo nada.
Taxista (começa a arrancar o táxi e grita para outro taxista) - VISTE ZÉ? EU BEM DISSE QUE CONSEGUIA. DEPOIS LOGO ME PAGAS A APOSTA!
Eu (perplexo e fora do táxi) - Então... e... a travessa?»
Taxista (*com ar desconfiado*) - Certo. (*liga o carro*)
Eu - Está tudo bem?
Taxista - Podia só ir lá fora espreitar o pneu e ver se está tudo bem?
Eu - Erm. Claro. Mas olhe que eu não percebo nada de mecânica.
Taxista - Não faz mal.
Eu (fora do táxi) - Não vejo nada.
Taxista (começa a arrancar o táxi e grita para outro taxista) - VISTE ZÉ? EU BEM DISSE QUE CONSEGUIA. DEPOIS LOGO ME PAGAS A APOSTA!
Eu (perplexo e fora do táxi) - Então... e... a travessa?»
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no mundo dos táxis
no mundo dos táxis (IV)
(só mesmo para agradar à clientela)
«Eu - Boa noite, era para a margem sul, Corroios.
Taxista - Tudo bem, mas olhe que não sei onde isso fica.
Eu - Não se preocupe, eu indico-lhe o caminho assim que sairmos da ponte.
(...)
Taxista - Que idade é que tem?
Eu - Erm... tenho 20. Porquê?
Taxista - Pensei que tivesse mais.
Eu - Pois. Costumam achá-lo.
Taxista - Mas faz-me lembrar o meu filho.
Eu - Erm, isso é bom, não?
Taxista - Sim. Ele trabalha como técnico de informática. Estuda informática?
Eu - Não não. (*marlon inventa um curso à pressa para não ter de explicar o que é Ciência Política e Relações Internacionais*) Estudo Arquitectura.
Taxista - Ah, então é mais como o meu outro filho.
Eu - Ah sim? Estuda onde?
Taxista - Na Faculdade de Arquitectura. Se calhar conhece-o.
Eu - Não creio. Passo lá pouco tempo. Às vezes ainda me questiono se sei onde aquilo fica.
(...)
Taxista (na ponte) - Desculpe, hoje estou bastante mal.
Eu - Compreendo. Todos temos dias assim.
Taxista - Sabe, é que a minha mulher me deixou por um rapaz mais novo.
Eu - Pois, isso é complicado, realmente.
Taxista - E o meu filho, sabe, aquele de arquitectura, não lhe falo há anos. Roubou-me o dinheiro todo.
Eu - Pois, isso também é complicado. Há filhos que não sabem bem como ser filhos.
Taxista (a chorar) - Eu já pensei em me matar.
Eu (*olha para o lado, vê o carro a andar em ziguezagues*) - Mas repare, a vida é bela... (*carro aproxima-se da berma da ponte. marlon entra em pânico*) E há passarinhos.
Taxista - Há passarinhos?
Eu - Sim, há passarinhos. Foi a primeira coisa que me lembrei de dizer.
Taxista (continua a chorar fortemente) - Sabe, eu pensei em atirar-me desta mesma ponte.
Eu (*em grande pânico e a pôr as mãos à cabeça*) - ESPERE AÍ! JÁ LHE DISSE QUE TENHO VERTIGENS?
Taxista (*ainda a chorar*) - Eu também. Por isso é que não me consegui atirar.
Eu - Mas tentou mesmo?
Taxista - Sim.
Eu - Certoooo. Olhe, já saímos da ponte. Que bom que é pisar terra firme, não é?
(...)
Eu - Ora, posso ficar aqui. Muito obrigado. (*marlon atira uma nota de 20 e sai porta fora a correr*) FIQUE COM O TROCO.»
«Eu - Boa noite, era para a margem sul, Corroios.
Taxista - Tudo bem, mas olhe que não sei onde isso fica.
Eu - Não se preocupe, eu indico-lhe o caminho assim que sairmos da ponte.
(...)
Taxista - Que idade é que tem?
Eu - Erm... tenho 20. Porquê?
Taxista - Pensei que tivesse mais.
Eu - Pois. Costumam achá-lo.
Taxista - Mas faz-me lembrar o meu filho.
Eu - Erm, isso é bom, não?
Taxista - Sim. Ele trabalha como técnico de informática. Estuda informática?
Eu - Não não. (*marlon inventa um curso à pressa para não ter de explicar o que é Ciência Política e Relações Internacionais*) Estudo Arquitectura.
Taxista - Ah, então é mais como o meu outro filho.
Eu - Ah sim? Estuda onde?
Taxista - Na Faculdade de Arquitectura. Se calhar conhece-o.
Eu - Não creio. Passo lá pouco tempo. Às vezes ainda me questiono se sei onde aquilo fica.
(...)
Taxista (na ponte) - Desculpe, hoje estou bastante mal.
Eu - Compreendo. Todos temos dias assim.
Taxista - Sabe, é que a minha mulher me deixou por um rapaz mais novo.
Eu - Pois, isso é complicado, realmente.
Taxista - E o meu filho, sabe, aquele de arquitectura, não lhe falo há anos. Roubou-me o dinheiro todo.
Eu - Pois, isso também é complicado. Há filhos que não sabem bem como ser filhos.
Taxista (a chorar) - Eu já pensei em me matar.
Eu (*olha para o lado, vê o carro a andar em ziguezagues*) - Mas repare, a vida é bela... (*carro aproxima-se da berma da ponte. marlon entra em pânico*) E há passarinhos.
Taxista - Há passarinhos?
Eu - Sim, há passarinhos. Foi a primeira coisa que me lembrei de dizer.
Taxista (continua a chorar fortemente) - Sabe, eu pensei em atirar-me desta mesma ponte.
Eu (*em grande pânico e a pôr as mãos à cabeça*) - ESPERE AÍ! JÁ LHE DISSE QUE TENHO VERTIGENS?
Taxista (*ainda a chorar*) - Eu também. Por isso é que não me consegui atirar.
Eu - Mas tentou mesmo?
Taxista - Sim.
Eu - Certoooo. Olhe, já saímos da ponte. Que bom que é pisar terra firme, não é?
(...)
Eu - Ora, posso ficar aqui. Muito obrigado. (*marlon atira uma nota de 20 e sai porta fora a correr*) FIQUE COM O TROCO.»
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no mundo dos táxis
wtf?
Em menos de 24 horas, três pessoas vieram dizer-me que adoram a minha crónica dos taxistas. Uma que conheço, outra que não conhecia e uma que me adicionou numa rede social de propósito para dizer isto.
Sinto-me ligeiramente famoso e sinto que deveria ponderar ter o blog privado. Há demasiada coisa deprimente aqui que não quero que as pessoas leiam.
Sinto-me ligeiramente famoso e sinto que deveria ponderar ter o blog privado. Há demasiada coisa deprimente aqui que não quero que as pessoas leiam.
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domingo, 9 de maio de 2010
para recordar (XIII)
«Ela - Então e já conhece o meu filho?
Eu (nitidamente pouco à vontade) - Mãe...
Ele - Não não. Mas não é o Marlon Brando, pois não?
Eu - *arfa* Não não. Seria um pouco complicado tendo em conta que ele já morreu.
Ele - Sim, mas ainda o viu. Tem o quê? 24 anos?
Eu (engasga-se a beber o café) - NÃO!
Ele - Desculpe. Eu tenho a mania de tirar anos às pessoas. 26?
Eu - NÃO!!!
Ele - Ok, desculpe-me mas não tem mais que 27.
Eu - Erm... eu tenho 21 anos acabados de fazer.
Ele - Ah.
Eu - Pois...
Ele - Ah.
Eu - Exacto.
Ele - Estou um pouco embaraçado.»
Eu (nitidamente pouco à vontade) - Mãe...
Ele - Não não. Mas não é o Marlon Brando, pois não?
Eu - *arfa* Não não. Seria um pouco complicado tendo em conta que ele já morreu.
Ele - Sim, mas ainda o viu. Tem o quê? 24 anos?
Eu (engasga-se a beber o café) - NÃO!
Ele - Desculpe. Eu tenho a mania de tirar anos às pessoas. 26?
Eu - NÃO!!!
Ele - Ok, desculpe-me mas não tem mais que 27.
Eu - Erm... eu tenho 21 anos acabados de fazer.
Ele - Ah.
Eu - Pois...
Ele - Ah.
Eu - Exacto.
Ele - Estou um pouco embaraçado.»
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segunda-feira, 3 de maio de 2010
para recordar (XII)
(a passear pelo Parque Eduardo VII)
«Ela - Olha, um dálmata.
Eu - Oh, c'mon. De todos os cães que podiam aparecer aqui tinha mesmo que ser um dálmata?
Dona do cão - PONGO, ANDA CÁ.
Eu - OH C'MONNN. Isto já é o karma a gozar comigo.
Criancinha a passear - Mãe, mãe. Olha o hipopótamo que te desenhei.
Eu - Desisto. Simplesmente desisto.»
Isto tudo tem história. Juro que tem.
«Ela - Olha, um dálmata.
Eu - Oh, c'mon. De todos os cães que podiam aparecer aqui tinha mesmo que ser um dálmata?
Dona do cão - PONGO, ANDA CÁ.
Eu - OH C'MONNN. Isto já é o karma a gozar comigo.
Criancinha a passear - Mãe, mãe. Olha o hipopótamo que te desenhei.
Eu - Desisto. Simplesmente desisto.»
Isto tudo tem história. Juro que tem.
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