terça-feira, 20 de abril de 2010

no mundo dos táxis (II)

«Taxista - Boa noite.
Eu - Boa noite. Estação de Entre Campos, por favor.

(...)

Taxista - Odeio os GPS! Odeio-o tanto. Por mim eram todos queimados. São coisas nojentas, sabia?
Eu - Pois, acredito. Não tenho um porque, erm, bom, não tenho carro.
Taxista - Compreendo. Sabe quem é que me deu este?
Eu - Como deve calcular, não.
Taxista - A minha mãezinha quando ainda era viva. E só o tenho por ela. Se não fosse isso já o tinha partido todo.
Eu (revira os olhos) - Ceeeeerto. Ora, pode-me deixar aqui. Quanto devo?
Taxista - São X euros.
Eu - Muito obrigado. Boa noite e resto de bom trabalho.
Taxista - Muito obrigado.

(marlon sai do carro. taxista estica a cabeça para fora)

Taxista (a gritar) - E NÃO SE ESQUEÇA: NUNCA DEITE FORA O GPS QUE A SUA MÃEZINHA LHE OFERECER!»

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