quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

2009 vs. 2010 (XII)

Em 2009 consegui emagrecer ainda mais.

Em 2010 espero conseguir tocar xilofone nos ossos.


[Edit: sim, acabei. Era um post para cada um dos doze desejos.]

2009 vs. 2010 (XI)

Em 2009 consegui manter-me no mesmo curso de faculdade pela primeira vez.

Em 2010 quero mudar para mecânico de automóveis. Ou proxeneta. Estou indeciso.

2009 vs. 2010 (X)

Em 2009 descobri o prazer das frieten met andalouse (que é como quem diz: batatas fritas com molho andaluso) ao visitar a Bélgica.

Em 2010 pretendo apanhar boleia através de camionistas para ir à Bélgica e esgotar o stock das frieten.


[Edit: por falar nisto agora apetecem-me batatas fritas.]

2009 vs. 2010 (IX)

No início de 2009 jurei a pés juntos que manteria o quarto arrumado, que faria uma vistoria ao roupeiro e que conseguiria ver sempre o tampo da secretária. Não cumpri a promessa.

Para 2010 juro pela minha saúde que manterei o quarto arrumado, farei uma vistoria ao roupeiro e que conseguirei ver sempre o tampo da secretária. Mas só depois dos exames.

2009 vs. 2010 (VIII)

Em 2009, segundo a última contagem, fiz cerca de 35 directas. Sendo que são precisos 6 meses para recuperar totalmente cada directa, precisarei de quase 18 anos para recuperar de 2009.

Em 2010 quero dormir apenas 35 dias e ver no que resulta. Assim faço 330 directas, precisando de 165 anos para recuperar. Começo a dormir em 2011 e vivo até 2176, certo?

2009 vs. 2010 (VII)

Em 2009, erm, agora que me lembro disso, não me lembro de acordar em 2009. Nem onde dormi na passagem de ano.

Em 2010 espero lembrar-me de onde acordei na passagem de ano e não me arrepender.

2009 vs. 2010 (VI)

Em 2009 conheci pessoas interessantíssimas com quem convivo todos os dias.

Em 2010 pretendo conhecer mais pessoas. Preciso de mais casas em Lisboa. Dá-se preferência a bons recheios, frigoríficos abastados, internet wireless e uma cama confortável. Muito obrigado.

2009 vs. 2010 (V)

Em 2009, na passagem de ano, ia sufocando com uma passa mal mastigada.

Em 2010, na passagem de ano, espero mijar em cima de todas as passas.

2009 vs. 2010 (IV)

Em 2009 perdi o paradeiro e o contacto com muitos amigos meus.

Em 2010 pretendo implantar chips electrónicos em todos aqueles que me rodeiam.

2009 vs. 2010 (III)

Em 2009 estoirei demasiado dinheiro em coisas que não devia como demasiadas idas a Coimbra.

Em 2010 quero estoirar ainda mais dinheiro.

2009 vs. 2010 (II)

Em 2009 comecei e acabei duas relações.

Em 2010 quero viver debaixo de um cogumelo gigante, afastado de seres humanos e comunicarei com os pássaros via linguagem gestual.

2009 vs. 2010 (I)

Acabei 2009 sendo presidente da Direcção de uma Associação, presidente do Conselho Fiscal de uma Federação, representante em 2 Conselhos de Estudantes, administrador do meu prédio e membro de uma equipa de investigação.


Em 2010 quero dormir.

quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

rachmaninoff - prelude in g minor op. 23.



Garanto que não estou viciado. Não mesmo. De todo. Jamais!

strange among humans (I).

(na rua, enquanto passeava a cadela)

Ele - Então e como estás com o £§€#$&?
Ela - Acabei com ele.
Ele - Porquê?
Ela - Pá, passei-me com ele. Soube que me tinha traído.
Ele - A sério? E que fizeste tu?
Ela - Ontem, às 4 da manhã, estavamos na cama, eu virei-me para ele e disse: "sei que me traíste com a #%&$. Tens de escolher entre mim e ela."
Ele - E ele?
Ela - Ele perguntou se tinha de ser mesmo naquele preciso momento e eu respondi que sim.
Ele - .... e?
Ela - Ele virou-se para mim, muito calmamente e disse: "então nesse caso mostra o pacote."

bem vindos à dieta de um doente.


(a parte boa é que até gosto)

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

para recordar (V)

Eu (ao telefone com a minha chefe) - Estou? Olá Doutora M. Como está? Pois olhe, eu não estou muito bem. Aparentemente dei um jeito na coluna hoje de manhã e acho que não vou conseguir ir trabalhar. Pois, eu sei que é pena. Já não dá para falar com a I. para me substituir? Mas porquê? Ah, compreendo, ela está a trabalhar no golfe hoje. Pois é. Que chatice. Bom, eu posso sempre enfrascar-me em analgésicos e relaxantes musculares e ir trabalhar. O quê, a Doutora cobre o trabalho por mim? E quanto à remuneração? Não me retira nada? Ah Doutora, mas isso é fabuloso. Obrigado por tudo. É um anjinho de pessoa! Adeus e obrigado.
Eu - A., diz aí ao pessoal que sempre posso ir ao concerto hoje.


[Edit: Garanto que nunca mais faltei a um dia de trabalho em toda a minha vida. Nem quando estive realmente doente]

para recordar (IV)

Ele - Boa tarde, a quem é que me posso dirigir para fazer uma queixa por falta de atendimento neste estabelecimento? Ando há três horas para falar com o recepcionista e não o encontro!
Eu - Pode falar comigo.
Ele - E quem é o senhor?
Eu - Sou o recepcionista deste estabelecimento e o responsável pelo atendimento. E entrei há 5 horas no trabalho.

para recordar (III) *

Ela - Boa tarde, fala a §€£§. Em que posso ser útil?
Eu - Boa tarde, gostaria de obter informações sobre a instalação do modem que adquiri.
Ela - Certo. Com quem tenho o prazer de estar a falar?
Eu - Marlon Francisco.
Ela - Desculpe?
Eu - Marlon Francisco.
Ela - Certo senhor Mário.
Eu - Não. Marlon Francisco.
Ela - Compreendo senhor Marco.
Eu - Não. Eu sei que é difícil, mas tente: Marlon Francisco.
Ela - Senhor Rúben?
Eu - Erm. Isso parece-se com Marlon?
Ela - Senhor Mar, erm, Marc, erm, M, erm.... senhor Francisco.
Eu - Pode ser.

*ao telefone

para recordar (II) *

Eu - Boa noite. Era para encomendar três pizzas da promoção de cada pizza com um ingrediente a 5€.
Ela - Sim senhora. Morada?
Eu - Avenida de Berna, 26-C.
Ela - Muito bem. Quais são as pizzas?
Eu - Uma de extra queijo, outra de cogumelos e uma de ananás.
Ela - Em que nome é que fica?
Eu - Marlon Francisco.
Ela - Marta?
Eu - Marlon.
Ela - Francisca?
Eu - Francisco. Marlon Francisco.
Ela - Marta Francisca?

*ao telefone

para recordar (I).

Eu - Está a chover demasiado. Não consigo ir para a rua com este temporal. Faço assim, vou-me vestindo e calçando e quando a chuva acalmar tu chamas-me para eu ir com a cadela à rua, ok?
Ela - Ok, chefe.
Eu - Ok, então vou para o meu quarto e fico na cama a ver televisão até gritares por mim.
Ela - Está certo.
Eu - Então até já.
Ela - Mas estás parvo? Nem penses que te deixo ir para a rua com esta chuva!

estou velho.

Neste Natal a minha avó não discutiu com a minha mãe, o meu pai não discutiu com a minha avó, o Vítor não discutiu com o meu pai e a minha mãe não discutiu com todos. E eu não acabei vendo filmes franceses no quarto fingindo que estava muito ocupado a trabalhar.

domingo, 27 de dezembro de 2009

LOUISINHO, VOLTA PARA MIM! <3

Hoje tive o sonho mais estranho de sempre. Como eu nunca me lembro dos sonhos, a não ser escrevendo-os num bloco que guardo sempre na cabeceira da cama, aqui vai:

Acto 1:
Ora bem, eu estava apaixonado pelo Louis Garrel e ele por mim. (?) Como ele era muito mais velho que eu, enquanto viajávamos os dois num autocarro para sabe-se lá onde, eu pedi à minha fada madrinha que me transportasse para o tempo em que ele teria a minha idade. Fui parar aos anos '40. O que é ridículo porque, bom, ele é apenas 6 anos mais velho que eu.

Acto 2:
Eu e o Louis Garrel somos grandes amantes numa casa Parisiense, nos anos '60. Há uma cena qualquer em que eu e ele estamos numa banheira, com as cortinas fechadas e, erm, bom, o resto deixo à vossa imaginação.

Acto 3:
Muda tudo de repente. Voltei aos anos '40, no auge da perseguição a judeus. Eu sou judeu e estou numa casa Alentejana, no meio de nenhures à procura do Louis Garrel. Eis senão que começo a ser perseguido por fundamentalistas islâmicos que me queriam obrigar a casar com um gajo que já estava programado à nascença (?!). Começo a fugir (saltava por cima de redes e quase voava). Na realidade creio que tinha algum poder em passar por cima de vedações com metros e metros de altura. Estou no parque de campismo da ôrbitur da Quarteira e começo a fugir. Salto uma vedação enorme com os fundamentalistas quase a agarrarem-me.

Acto 4:
Caio no pátio de uma casa tipicamente algarvia. Sou acolhido por uma família que me esconde. Mudo de nome. Passo a chamar-me, erm, não me lembro, mas sei que não era o meu. Eles encontram-me pelo cheiro (??!). Estou a ser interrogado por o que agora parecem ser 3 SS. E acordo.


No fim de contas, depois de um sonho estranho como este, a primeira reacção que tive foi levantar-me e gritar "LOUIS!!!". Penso que possa estar um pouco obcecado.

é por estas e por outras que odeio hospitais.

Decidi ontem ir ao hospital enquanto me contorcia de dores. Fui atendido na triagem eram 1h12min da madrugada. Ora bem, depois de:

a) esperar 8h30min para ser atendido, enquanto me contorcia de dores numa cadeira de plástico;

b) ter saído do hospital após 12 horas de ter sido atendido na triagem;

c) a médica apenas me ter mandado fazer análises ao sangue;

d) a mesma médica só me ter receitado algo porque, literalmente, lhe tive que dar umas lições de medicina ao mostrar-lhe as análises que ela dizia que não tinham nada (sim, porque monócitos elevados e proteína C reactiva elevada não demonstram uma infecção bacteriana e, logo, uma possível infecção por H. Pylori o que até justificaria as minhas dores na região abdominal e confirmariam o meu historial de gastrite crónica);

e) a mesma médica não ter mandado fazer exames posteriores porque, mesmo assim, achava que seria só algo do estômago;

Acabei por sair com uma imensa vontade de a processar. Só não o fiz porque nem tinha capacidade de pegar na caneta tais eram as dores que tinha. Segunda vou pedir exames extra se não me sentir melhor. Hoje, já com medicação adequada, parece que até me estou a sentir melhor.

Continuo sem fumar, though. E ando com uns desejos de beber um café que não passa pela cabeça de ninguém. No dia em que voltar a beber um café enquanto fumo um cigarro eu beijo o chão que piso!

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

estou doente.

Não sei como é que hei-de dizer isto sem parecer preocupante, mas cheira-me que a minha gastrite crónica voltou para me assolar. Lá vou ter eu que voltar a fazer exames como se não houvesse amanhã, andar internado em hospitais e tomar medicamentos como quem come rebuçados.

Já praticamente deixei de fumar porque, sempre que o faço, dói-me. E não é pouco.

Ai que bom. E eu que vou ter 8 exames para fazer num mês. Fabuloso. Simplesmente fabuloso.

shameless.

As opiniões são como buracos do cú: todos têm uma e são fedorentas.

hoje fui fazer compras com a laura.

Acabei, depois de 5 horas, com três sacos na mão, uma dor de coluna enorme, mal-disposto e com alguns sentimentos sociapatas.


(E não me levem à FNAC. Não consigo sair de lá sem comprar nada. Hoje foi um CD. Na segunda tinham sido dois DVD's e um leitor de MP3. Odeio. Odeio. Odeio. Ok, até gosto.)

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

la frontière de l'aube.


«- Acho que te amo.

- Achas?

- Não. Tenho a certeza.

- Que sabes tu? Dizes isso porque nos damos bem na cama. Mas o amor não é isso. Se eu estivesse doente, ainda me amarias? E se me caísse o cabelo? Se perdesse os dentes? Ainda me amarias? E se enlouquecesse? E se eu enlouquecesse?»


(Acabou por enlouquecer, lá para meio do filme. Resta-me o facto do Garrel continuar sexy como a merda.)

considerações gerais sobre o natal (II)

Não ofereço prendas a ninguém. É dito e sabido e quem me conhece percebe que sempre o fiz. Não tenho paciência para que me exijam, numa data que não me diz nada, que eu ofereça prendas. E, quem quiser ficar ofendido, que o fique. Quando ofereço prendas a alguém no Natal não é por preferência a essas pessoas em específico, mas sim porque, por acaso, naquela altura encontrei algo que até gostava de oferecer a essas pessoas. Se bem que eu ofereço prendas e presentes o ano todo, desde que tenha dinheiro. Adoro mimar pessoas que me rodeiam. Contudo, mesmo assim, este Natal vou oferecer algumas prendas, nomeadamente:

a) à minha madrinha de baptismo (sim, sou baptizado - sobre essa questão um dia debruço-me aqui), apesar de não ser eu a comprar mas antes a minha mãe e por ela só o fazer por um sentimento de culpa;

b) à Isabel porque já ando com ideias de lhe dar isto há algum tempo e porque sei que ela vai adorar, apesar de só lhe oferecer a prenda em Janeiro/Fevereiro;

c) ao Tod porque já ando para lhe oferecer isto desde Outubro e ainda não tinha tido dinheiro para comprar;

d) a mim que já comprei dois DVD's e um MP3 para compensar aquele que me roubaram na AE.

Possivelmente ainda compro alguma coisa para a Bárbara. Ou então pago-lhe uns quantos cafés. Mas isso já eu faço todos os dias.

considerações gerais sobre o natal (I)

Odeio esta data e a hipocrisia que se gera na minha família por esta altura. Pessoas que não se falam durante um ano inteiro decidem fazer as pazes para se juntarem num dia. O meu pai quer estar comigo e com a minha mãe porque sabe que come bem. A minha avó porque está sozinha e quer estar com alguém. A minha mãe porque assim ganha de duas formas: a) mostra que é independente e que consegue organizar uma quantidade inimaginável de pratos e que, por isso, é melhor que toda a gente e b) ao estarem a minha avó e o meu pai presentes eu recebo dinheiro.

E eu? Bom, eu refugio-me no quarto a ver filmes e a trabalhar.

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

erm.

Já fumei. Não voltarei a falar sobre deixar de fumar.

domingo, 20 de dezembro de 2009

estou sem tabaco.

Na realidade, estou a tentar deixar o tabaco. Para contrariar o vício da nicotina arranjei o vício da comida. Estou a engordar. Hoje não comprei tabaco. Não fumo desde as, erm, 7 da manhã, creio. Estou satisfeito por mim. Estou a vencer o vício do tabaco. Vou passar a ser saudável e coisas dessas. O Tiago diz que os meus pulmões agradecem. As minhas unhas já não. Estou um pouco hiperactivo e a tremer. Nota-se, não?

QUERO TABACO, CARALHO.



Vou mesmo deixar o tabaco.

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

considerações gerais sobre o estudo (IV)

Aparentemente o café e os 4 cariocas que bebi não fizeram efeito. Caí para o lado e adormeci. Acordei com o Tod a descer as escadas quão mastodonte. Já bebi outro café.

Tenho sono e odeio isto.

considerações gerais sobre o estudo (III)

"Na perspectiva de Maquiavel, o Papa é o primeiro alvo a abater, pois ele é a causa do degredo do Itália, dificultando a sua unificação." - então está bem.

(A Isabel está a comunicar comigo via post its deixados na janela que separa a cozinha, onde me encontro a estudar, e a sala, onde ela se encontra a ver um filme. É querido.)

considerações gerais sobre o estudo (II)

Em noites de estudo tenho três grandes problemas: como que nem um cão esfomeado, fumo que nem uma chaminé do Barreiro e bebo café como quem coça a tomateira. E, debruçando-me sobre o último assunto, em 6 horas bebi 1 café e 4 cariocas, sendo que o último era, na realidade, água castanha com um leve sabor a cafeína.

O mais interessante é que continuo com sono.

considerações gerais sobre o estudo (I)

Tenho tendência a engordar na altura de frequências/exames. Não percebo porquê.

Só comi um jantar bem repleto, dois pratos de massa com queijo derretido, uma mousse de manga com pêssego, uma taça de batatas fritas, uma sandes de queijo com maionese e ainda andei a rapinar amendoins. Estou ligeiramente mal-disposto.

did i say that i loathe you?

Did I say that I want to
leave it all behind?

mastiga e cospe.

e vê se pega na parede.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

i don't love you anymore,

goodbye.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

tri.

Dêem-me porrada. Dêem-me muita porrada. Encham-me de nódoas negras. Rebentem-me o lábio. Cozam-me as mãos em água a ferver. Cortem-me o cabelo como se fosse uma zebra. Se for preciso tornem-me a língua bífida. (Não me partam o pulso direito, apenas)

Mas, POR FAVOOOOOOOR, não me façam estudar Teoria das Relações Internacionais.

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

so this is the end, hun?

Never thought it would be like this. But, then again, who am I to judge?

sábado, 12 de dezembro de 2009

quand je dorm, je rêve de toi.

Passam das 6 da manhã. Deveria estar a dormir. Prometi à minha mãe que iria adormecer cedo, levantar-me cedo e estar pronto ao meio-dia. Não irá acontecer. Juro que tento fechar os olhos. Ou melhor, até o faço. Não o consigo fazer por muito tempo.

(...)

Queria ter tido uma infância. Não a tive. Queria não ter repercursões actualmente. Tenho-as. Queria ser uma pessoa emocionalmente plena. Não consigo. Queria não estar a tremer e a ter vómitos porque me lembro. Tenho-os.

(...)

Vou tentar dormir, outra vez. O tabaco já se acabou e o dia já aclara. Amanhã tenho muito que fazer.

why me, why you, why here, why now?

I used to pursuit for stability. I still do.

I used to dream about one's giving me sick feelings in my stomach. I still do.

I used to wish for the ultimate hug. I still do.

I used to whisper the words I wanted to hear. I still do.

I used to hatch the master's plan for my life with someone. I still do.

I used to stretch the lines of my faith in one's feelings. I still do.


But, then again, you used to give me all that. Now you don't.

a propósito do casamento entre pessoas do mesmo sexo.

Ok, posso autoproclamar-me Rei dos Estatutos e Regulamentos, mas a Isabel é a Embaixadora máxima desta cultura tão pouco conhecida.

A propósito do alargamento ao casamento entre pessoas do mesmo sexo, a filha-da-mãe criou algo bastante imaginativo. Não que esteja a sugerir que no tempo restante a dita é inócua de criatividade.

Aqui segue integralmente o texto que podem visitar aqui:

Regulamento das Bichas Malucas de Portugal

Capítulo Primeiro

Natureza e sede

Artigo Primeiro

(Natureza)

1- Todas as bichas malucas são contra-natura, estatuto que lhes é conferido pela própria categoria de bichas.

2- Todas as bichas malucas possuem perturbações de ordem mental e psíquica, ou não fossem elas “malucas”.

Artigo Segundo

(Sede)

1- As bichas malucas deste país têm sede em casulos, vulgo armários do Ikea, que são bonitos e funcionais e fazem pandã com os cortinados.

2- Qualquer bicha maluca pode assumir cargos na função pública ou em entidades privadas, com excepção de posições de topo no CDS.

Capítulo Segundo

Características

Artigo Terceiro

(Características)

1- Uma bicha maluca terá como modelo máximo o Jack McFarland.

2- As bichas malucas são irrevogavelmente responsáveis pelos seguintes fenómenos:

  • aquecimento global
  • violência doméstica
  • alcoolismo
  • tabagismo
  • laicização do Estado
  • incompetência de governos socialistas
  • queda do muro de Berlim
  • exploração da Via Láctea
  • eventual declínio da Humanidade e consequente implosão do sistema solar.

Capítulo Terceiro

Casamento, direitos e funcionamento

Artigo Quarto

(Casamento)

1- Uma bicha maluca poderá contrair matrimónio com outra bicha maluca, desde que possua autorização prévia do Papa, como mandam os costumes de um bom Estado laico.

2- Qualquer casamento entre bichas malucas deverá incluir pelo menos um manto cor-de-rosa.

3- Em alternativa ao arroz tradicionalmente atirado às fronhas do casal recém-casado, o casamento entre bichas malucas deverá incluir uma actividade de arremesso de brilhantinas.

Artigo Quinto

(Direitos)

1- São direitos inalienáveis das bichas malucas os constantes dos seguintes pontos:

  • relações heterossexuais;
  • participação em programas de decoração de interiores;
  • outras actividades de carisma estrictamente heterossexual.

2- Todos os direitos serão regulados, em última instância, pelo PNR, podendo este pedir pareceres a um membro do CDS-PP que não tenha adquirido submarinos nos últimos dez anos.

Artigo Sexto

(Funcionamento)

1- Cada bicha maluca possuirá um penduricalho, doravante denominado “pénis”.

2- As relações entre duas ou mais bichas malucas implicarão a presença de um mínimo de dois “pénis” ou uma embalagem de seis salsichas.

3- Em qualquer circunstância, as relações profanas entre duas ou mais bichas malucas deverá ser antecedida por um Pai Nosso e um Avé Maria, respeitando com isso os princípios de igualdade de género.

Capítulo Quarto

Disposições finais

Artigo Sétimo

(Casos omissos)

Os casos omissos pelo presente Regulamento serão regulados, quando previstos, pela legislação em vigor, sem prejuízo de qualquer disposição anti-constitucional* que prevalecerá em todas as situações.

*Por disposição anti-constitucional entende-se qualquer parecer mentecapto que sugira uma “anti-constitucionalidade” do disposto neste regulamento, e que terá certamente toda uma base legalista e jurídica de acordo com J. B. G.

Isabel Sanches

CC – Some rights reserved. This work is licensed under a Creative Commons Attribution-Noncommercial-No Derivative Works 3.0 License.

actividades reais.

Nos últimos três dias criei duas versões finais de Estatutos, estou a criar uma nova (isto tudo para bater certo com a legislação em vigor), criei um Regulamento Interno, uma Acta Constituinte e de Tomada de Posse e outra Acta Constituinte, somente.

Estou em vias de criar mais uma Acta de Tomada de Posse e, pelo menos, mais três Regulamentos.

Acho que me posso considerar o Rei dos Estatutos e Regulamentos.

your leprecons turn me on (I)

You will never understand
how it feels to live your life
with no meaning or control
and with nowhere left to go.
You are amazed that they exist
and they burn so bright
whilst you can only wonder why.

Pulp - Common People

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

a isabel disse que ia fazer limpeza geral à casa.

Temo pela saúde da pobre rapariga. Algo de muito grave se passa com ela e não me quer contar. De certeza está a morrer e quer deixar um bom legado.

Gosto muito de ti, Isabel. Sabes bem que me podes contar tudo.

estou feliz.

Fodam-se os 15 mil euros de dívidas ao Estado que estão em meu nome, não me importam as dívidas à Credibom, aos estores habituo-me eu, os condóminos que vão levar no rabo, a minha mãe que vá ao hospital e a minha vida académica já não me preocupa.

Estou em vias de recuperar o que tinha contigo, ou algo parecido. E isso, sinceramente, chega-me. O resto pensa-se mais tarde.


(Conselho: não lances os foguetes antes da festa.)