Estou a meter-me num novo projecto: uma revista. Mais tarde darei mais notícias. Prometo que a revista é a pensar em pessoas pobres como eu e logo será grátis.
domingo, 29 de novembro de 2009
há semanas do caraças.
Há daquelas semanas em que nem vale a pena sair da cama. Pior, em que pensamos: "por que raio tive eu a infeliz ideia de não partir os telemóveis, trancar as portas a 7 chaves e engoli-las?". Eis as razões do meu sofrimento:
1 - A minha relação, foi-se ou está em vias de. E continuo sem perceber como. Mas sobre isto abstenho-me de falar;
2 - Acabo de descobrir que tenho um total de quase 15 000 euros em dívidas ao Estado devido à AE. E não fui em que as cometi! Eu sempre foi um exemplo para o fisco de bom cumprimento tributário. Sempre fiz o IRS a tempo e a horas, sempre descontei o que me devia e acho que até dei gorjeta à senhora das finanças do Seixal quando lá fui tratar de uns documentos. Sou um menino de 20 anos adorável que não merece ter 15 mil euros de dívidas ao Estado. Não mereço. Pior, a penhora das coisas da AE começa daqui a 30 dias se não fizer um acordo de pagamento. Como a AE não tem 30 mil euros, vão aos meus bens pessoais, visto eu ser o responsável máximo. Como em meu nome só tenho a conta que, obviamente, com os seus parcos cêntimos não cobra a penhora vão-me à outra coisa que tenho em meu nome: a casa. Lá vai a minha mãe morar para debaixo da ponte. Ela sempre me disse que um dia a expulsava de casa, quando ficasse mais velha;
3 - Por falar em minha mãe, ela caiu. Caiu e está em vias de não se mexer porque a) está velha e b) teima em não ir ao hospital. A este ritmo e da forma como ela está cheira-me que não dura muito mais tempo. Com a sorte que tenho ainda se vai antes do Estado penhorar a casa;
4 - A minha vida académica teve um rombo quando tive um brutal desconto na minha frequência da minha melhor disciplina este semestre porque, bom, o professor não gostou de um termo que usei;
5 - Tenho os condóminos que pagaram as quotas do meu prédio a ameaçarem-me de pôr em tribunal porque eu não coloco em tribunal os condóminos que não pagaram as quotas, quando os ameacei que fazia. Ora, se eu não os coloco em tribunal é porque NÃO TENHO DINHEIRO porque, bom, não pagam as quotas. Ciclo vicioso, hein? E faz sentido a razão pela qual estão a pensar pôr-me em tribunal? Não. É suficiente? Sim, porque me comprometi com um trabalho e não o estou a fazer;
6 - Continuo sem dinheiro nenhum porque não me dão resposta à bolsa. Pior, recebi uma conta de 66 euros para pagar na sexta que passou. Recebi o aviso na sexta, mesmo dia. Portanto, erm, segunda tenho de telefonar a mandar vir com alguém. Se não pagar a conta, das duas uma: a) ou me instauram um processo por não ter pago as contas ou b) me penhoram os bens que adquiri na FNAC. A bem dizer não sei o que fazem primeiro porque, cá está, eu sempre fui muito bom pagador.
7 - Os meus estores estragaram-se e estou sem dinheiro para os arranjar. Neste momento as possibilidades no meu quarto são: a) os estores quase todos abertos o que me provoca frio durante a noite, falta de privacidade e muita luz de manhã (e eu sou fotossensível) ou b) estores TOTALMENTE fechados o que me provoca falta de luz e, subsequentemente, incapacidade de acordar, asfixia devido ao fumo no quarto e claustrofobia. Escolhi a opção a).
No fim de contas, e resumindo a semana: os meus problemas envolvem quantias avultadas de dinheiro para a qual me é impossível dispôr, a possibilidade de ficar sem computador ou, sei lá, a casa, a crescente falta de saúde da minha mãe e um possível término de uma relação.
Depois espantem-se que há pessoas que se suicidam.
1 - A minha relação, foi-se ou está em vias de. E continuo sem perceber como. Mas sobre isto abstenho-me de falar;
2 - Acabo de descobrir que tenho um total de quase 15 000 euros em dívidas ao Estado devido à AE. E não fui em que as cometi! Eu sempre foi um exemplo para o fisco de bom cumprimento tributário. Sempre fiz o IRS a tempo e a horas, sempre descontei o que me devia e acho que até dei gorjeta à senhora das finanças do Seixal quando lá fui tratar de uns documentos. Sou um menino de 20 anos adorável que não merece ter 15 mil euros de dívidas ao Estado. Não mereço. Pior, a penhora das coisas da AE começa daqui a 30 dias se não fizer um acordo de pagamento. Como a AE não tem 30 mil euros, vão aos meus bens pessoais, visto eu ser o responsável máximo. Como em meu nome só tenho a conta que, obviamente, com os seus parcos cêntimos não cobra a penhora vão-me à outra coisa que tenho em meu nome: a casa. Lá vai a minha mãe morar para debaixo da ponte. Ela sempre me disse que um dia a expulsava de casa, quando ficasse mais velha;
3 - Por falar em minha mãe, ela caiu. Caiu e está em vias de não se mexer porque a) está velha e b) teima em não ir ao hospital. A este ritmo e da forma como ela está cheira-me que não dura muito mais tempo. Com a sorte que tenho ainda se vai antes do Estado penhorar a casa;
4 - A minha vida académica teve um rombo quando tive um brutal desconto na minha frequência da minha melhor disciplina este semestre porque, bom, o professor não gostou de um termo que usei;
5 - Tenho os condóminos que pagaram as quotas do meu prédio a ameaçarem-me de pôr em tribunal porque eu não coloco em tribunal os condóminos que não pagaram as quotas, quando os ameacei que fazia. Ora, se eu não os coloco em tribunal é porque NÃO TENHO DINHEIRO porque, bom, não pagam as quotas. Ciclo vicioso, hein? E faz sentido a razão pela qual estão a pensar pôr-me em tribunal? Não. É suficiente? Sim, porque me comprometi com um trabalho e não o estou a fazer;
6 - Continuo sem dinheiro nenhum porque não me dão resposta à bolsa. Pior, recebi uma conta de 66 euros para pagar na sexta que passou. Recebi o aviso na sexta, mesmo dia. Portanto, erm, segunda tenho de telefonar a mandar vir com alguém. Se não pagar a conta, das duas uma: a) ou me instauram um processo por não ter pago as contas ou b) me penhoram os bens que adquiri na FNAC. A bem dizer não sei o que fazem primeiro porque, cá está, eu sempre fui muito bom pagador.
7 - Os meus estores estragaram-se e estou sem dinheiro para os arranjar. Neste momento as possibilidades no meu quarto são: a) os estores quase todos abertos o que me provoca frio durante a noite, falta de privacidade e muita luz de manhã (e eu sou fotossensível) ou b) estores TOTALMENTE fechados o que me provoca falta de luz e, subsequentemente, incapacidade de acordar, asfixia devido ao fumo no quarto e claustrofobia. Escolhi a opção a).
No fim de contas, e resumindo a semana: os meus problemas envolvem quantias avultadas de dinheiro para a qual me é impossível dispôr, a possibilidade de ficar sem computador ou, sei lá, a casa, a crescente falta de saúde da minha mãe e um possível término de uma relação.
Depois espantem-se que há pessoas que se suicidam.
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romance(s),
vida ocupada
quarta-feira, 25 de novembro de 2009
falta-lhe título.
Passei dois dias aqui sem escrever. Não por falta de vontade, ou por falta de novidades mas porque, muito sinceramente, odeio escrever de cabeça quente. Sempre tive como hábito o de digerir as emoções (ou eventuais), racionalizá-las, analisá-las e só depois extrapô-las cá para fora. Se não o fiz, algumas vezes, com algumas pessoas, terá sido, seguramente, porque estaria demasiado de cabeça quente.
E isto traz-me ao tema do post: cabeça quente. Não sou ninguém para julgar quem quer que seja com base nas decisões que tomam, especialmente se forem legítimas, por mais que não as perceba, chegando mesmo a confundir-me todo o sistema cognitivo. Podem-me deixar estupidamente triste? Claro.
(....)
Pára tudo. Juro que não sei o que estou para aqui a escrever. A Isabel dorme ao meu lado na Associação. Eu ouço Chopin e, sinceramente, só me lembro de ti. Recorrentemente tenho ouvido a Nokturn f-moll op 55 nr1 e, porra, dói. Dói mais do que aquilo que cheguei imaginar.
Tens dúvidas. Ok, legítimo. E eu não as tive? Não terei eu tido, porventura, inclusivé, escrito aqui, publicamente, quando tive as minhas dúvidas? Todos as temos. Mal de nós se não as tivessemos ou estaríamos iludidos com um conto de fadas que não existiu, existe ou algum dia existirá.
Adiante, não era nada disto que queria escrever. Acabei por fazê-lo e não me apetece apagar, para ser realista. O que realmente queria dizer era bem mais simples e resumia-se numa frase: sinto falta dos teus abraços e tenho medo de não os voltar a ter.
E com isto termino.
E isto traz-me ao tema do post: cabeça quente. Não sou ninguém para julgar quem quer que seja com base nas decisões que tomam, especialmente se forem legítimas, por mais que não as perceba, chegando mesmo a confundir-me todo o sistema cognitivo. Podem-me deixar estupidamente triste? Claro.
(....)
Pára tudo. Juro que não sei o que estou para aqui a escrever. A Isabel dorme ao meu lado na Associação. Eu ouço Chopin e, sinceramente, só me lembro de ti. Recorrentemente tenho ouvido a Nokturn f-moll op 55 nr1 e, porra, dói. Dói mais do que aquilo que cheguei imaginar.
Tens dúvidas. Ok, legítimo. E eu não as tive? Não terei eu tido, porventura, inclusivé, escrito aqui, publicamente, quando tive as minhas dúvidas? Todos as temos. Mal de nós se não as tivessemos ou estaríamos iludidos com um conto de fadas que não existiu, existe ou algum dia existirá.
Adiante, não era nada disto que queria escrever. Acabei por fazê-lo e não me apetece apagar, para ser realista. O que realmente queria dizer era bem mais simples e resumia-se numa frase: sinto falta dos teus abraços e tenho medo de não os voltar a ter.
E com isto termino.
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escrita livre,
romance(s)
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
flashnews.
Sim, eu não durmo muito, eu sei. Mas daí a estar a dormir há cerca de uma hora e caírem os estores do meu quarto porque se estragaram, o que te leva a acordar não é simpático. Ficas com uma dor de cabeça.
Mas vá, imagina que até voltas a adormecer. Passado 1h30min acordas com os incríveis 17 despertadores que colocaste para acabar e pensas que metade deles teriam chegado perfeitamente. Ficas com uma dor de cabeça enorme, novamente.
Ok, agora imagina que mesmo assim tens uma mãe continuamente a chatear-te de manhã porque a) supostamente ela acha que continuas a dormir, apesar de estares no WC a lavar os dentes, e, portanto, continua a gritar da cozinha em plenos pulmões (local mesmo ao lado do WC) para acordares (lembra-te que estás a morrer de dores de cabeça) e b) tens que te despachar para ir pagar o gás porque, oh meu deus, se te atrasares 5 minutos, virão os 4 cavaleiros do Apocalipse.
Portanto, estou com um bom humor inimaginável.
Mas vá, imagina que até voltas a adormecer. Passado 1h30min acordas com os incríveis 17 despertadores que colocaste para acabar e pensas que metade deles teriam chegado perfeitamente. Ficas com uma dor de cabeça enorme, novamente.
Ok, agora imagina que mesmo assim tens uma mãe continuamente a chatear-te de manhã porque a) supostamente ela acha que continuas a dormir, apesar de estares no WC a lavar os dentes, e, portanto, continua a gritar da cozinha em plenos pulmões (local mesmo ao lado do WC) para acordares (lembra-te que estás a morrer de dores de cabeça) e b) tens que te despachar para ir pagar o gás porque, oh meu deus, se te atrasares 5 minutos, virão os 4 cavaleiros do Apocalipse.
Portanto, estou com um bom humor inimaginável.
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isto é parvoíce,
vícios
;
Como:
a) Já estou farto de colocar letras de músicas (ou referências a músicas) que, muito provavelmente, a maioria das (poucas) pessoas que lêm este blog não perceberão o porquê de o estar a fazer;
b) A minha principal leitora - a Isabel - já se queixa da quantidade de posts que faço;
eu decidi, ao invés, fazer um post com um pensamento bastante profundo: Tenho vontade de dormir, mas estou a gostar de estar acordado a recordar velhas músicas.
Pronto, terminei. Agora não se queixem se preferirem as músicas.
(Já agora, e completamente desfasado do resto do post - e só porque a Isabel disse para eu condensar as coisas - obrigado minha querida por me teres levado a jantar ao Restaurante Gôndola. Aquela merda era fina para caraças, mas a relação qualidade-preço era bastante interessante. Continuo sem saber onde punha as toalhas que usei para lavar as mãos e o que raio eram umas embalagens que estavam no lava-mãos.)
a) Já estou farto de colocar letras de músicas (ou referências a músicas) que, muito provavelmente, a maioria das (poucas) pessoas que lêm este blog não perceberão o porquê de o estar a fazer;
b) A minha principal leitora - a Isabel - já se queixa da quantidade de posts que faço;
eu decidi, ao invés, fazer um post com um pensamento bastante profundo: Tenho vontade de dormir, mas estou a gostar de estar acordado a recordar velhas músicas.
Pronto, terminei. Agora não se queixem se preferirem as músicas.
(Já agora, e completamente desfasado do resto do post - e só porque a Isabel disse para eu condensar as coisas - obrigado minha querida por me teres levado a jantar ao Restaurante Gôndola. Aquela merda era fina para caraças, mas a relação qualidade-preço era bastante interessante. Continuo sem saber onde punha as toalhas que usei para lavar as mãos e o que raio eram umas embalagens que estavam no lava-mãos.)
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isto é parvoíce,
romance(s)
all the problems make me wanna go like a bad girl straight to video.
I never noticed (no, never noticed),
You're so amazing, so amazing.
I never said it (no, never said it),
You're suffocating, suffocating.
I never noticed (no, never noticed).
Your beauty's fading, it's fading.
You're so amazing, so amazing.
I never said it (no, never said it),
You're suffocating, suffocating.
I never noticed (no, never noticed).
Your beauty's fading, it's fading.
Mindless Self Indulgence - Straight to Video.
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música
pleasure for pleasure it eases consequences enough for a fall.
And if your hurting,
I will replace the noise with silence instead,
Flushing out your head.
If you like it violent,
We can play rough and tumble, fall into bed
And I won't breathe so you can recover.
I will replace the noise with silence instead,
Flushing out your head.
If you like it violent,
We can play rough and tumble, fall into bed
And I won't breathe so you can recover.
IAMX - Spit it out.
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música
we can make you understand.
Play with me,
You can make the love and I'll make the money.
Stay with me
Shut out the world, live underneath the city.
(...)
Stay with me,
I'll be Peter Pan and you just be pretty.
You can make the love and I'll make the money.
Stay with me
Shut out the world, live underneath the city.
(...)
Stay with me,
I'll be Peter Pan and you just be pretty.
IAMX - The Great Shipwreck of Life.
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música
domingo, 22 de novembro de 2009
.
It's supercalifragilisticexpialidocious,
Even though the sound of it
Is something quite atrocious.
If you say it loud enough
You'll always sound precocious.
Supercalifragilisticexpialidocious.
(Julie, casa comigo.)
Even though the sound of it
Is something quite atrocious.
If you say it loud enough
You'll always sound precocious.
Supercalifragilisticexpialidocious.
(Julie, casa comigo.)
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música,
romance(s)
há poucas coisas que acalmam problemas amorosos
Sinatra é uma dessas. Musicais com a Julie Andrews a cantar a "I could have danced all night" é outro exemplo.
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