(no autocarro, a caminho do comboio)
Ela 1 - Olá querida, está boa?
Ela 2 - Olá! Há tanto tempo... que é feito?
Ela 1 - Nada de especial. Trabalho, trabalho, casa, casa, marido, marido.
Ela 2 - Como eu a compreendo. Olhe, acabei com o #$%&$#.
Ela 1 (nitidamente embaraçada) - Então mas porquê? Ele era bastante simpático até.
Ela 2 - Traiu-me.
Ela 1 (ainda mais embaraçada) - Então mas como soube isso?
Ela 2 - Telefonaram-me, por chamada anónima.
Ela 1 (quase a gaguejar) - E sabe quem foi a galdéria?
Ela 2 - Não. Apenas disseram que me traia. Confrontei-o e ele admitiu, mas não me disse quem foi.
Ela 1 - Se calhar é melhor assim. Agora é esquecer e avançar na vida.
Ela 2 - Sim, tem toda a razão.
(*momento de pausa*)
Ela 1 - Então e o ...
Ela 2 (interrompe) - ... Eu sei que foste tu que o andaste a comer, cabra.
terça-feira, 8 de junho de 2010
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4 instantâneas:
Honestly??? FUUUU!!!! Tens que me dizer que autocarros apanhas, porque isto dá-me um insight muito importante e que me daria imenso jeito para compreender a (estúpida) natureza humana ._.
Os seres humanos são tãããão fixes.
Acho que o David Lynch não faria melhor.
João: 2C do Laranjeiro (Mesquita) até Corroios (estação). Nada melhor que a Fertagus para me proporcionar belos momentos de prazer.
Tiago: Sem dúvida.
Ginny: Esperemos que faça. Isto teve piada mas Lynch é o mestre do desvendar caixas de pandora.
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