e estou sem computador.
Madre mia.
terça-feira, 30 de junho de 2009
segunda-feira, 29 de junho de 2009
domingo, 28 de junho de 2009
2009: odisseia na travessia do tejo.
São 16 horas.
Dois cenários. Cenário um: Bernardo na AE à espera do Marlon. Cenário dois: Marlon a dormir na cama, confortavelmente.
Acto 1:
Marlon acorda espavorido com um telefonema do Bernardo. Já deveria estar na AE, mas deixou-se dormir. Marlon despacha-se para apanhar o autocarro das 16h25 que o levará à estação de comboios.
Acto 2:
Marlon apanha o autocarro. Chega à estação. Visualiza pessoas nitidamente chateadas. Pergunta o que se passa. "O comboio nunca mais vem e está atrasado", respondem-lhe. Ouve uma voz. "O comboio com destino a Roma-Areeiro, com partida prevista às 17h04, na linha número 2, circula com um atraso de 30 minutos". Ouve outra vez, que lhe afirma que está atrasado 1 hora. 1 hora e meia. 1 hora e 45 minutos. Marlon desiste e sai da estação.
Acto 3:
Marlon apanha o metro em direcção a Cacilhas para assim puder apanhar o barco. Chega a cacilhas. Apercebe-se que deixou o porta-moedas e a carteira com o cartão multibanco em casa. Volta para casa porque não conseguia apanhar o barco.
Acto 4:
Marlon chega à porta de casa. Apercebe-se que deixou as chaves dentro de casa. Dirige-se à loja da sua mãe. Pede-lhe as chaves. Recebe uma mensagem do Bernardo a perguntar onde está e perguntando a palavra-passe do computador da AE. Marlon não tem rede no telemóvel, sabe-se lá porquê. Não consegue responder. Chega a casa. Pega nas chaves, no porta-moedas, na carteira e leva o PC. Volta à loja da sua mãe para lhe devolver as chaves.
Acto 5:
Marlon apanha, novamente, o metro para Cacilhas. Apanha o barco. Apanha o metro no Cais do Sodré. Chega ao Campo Pequeno. Vislumbra a estação de Entre Campos. Vê um comboio da fertagus a passar em direcção a Roma-Areeiro. Marlon assusta as pessoas à sua volta por pensarem que sofria de Síndrome de Tourette.
Acto 6:
Marlon chega ao cenário 1. São 19h15. Demorou quase três horas para atravessar um rio. Pensa que talvez devesse tirar uma semana de férias.
Dois cenários. Cenário um: Bernardo na AE à espera do Marlon. Cenário dois: Marlon a dormir na cama, confortavelmente.
Acto 1:
Marlon acorda espavorido com um telefonema do Bernardo. Já deveria estar na AE, mas deixou-se dormir. Marlon despacha-se para apanhar o autocarro das 16h25 que o levará à estação de comboios.
Acto 2:
Marlon apanha o autocarro. Chega à estação. Visualiza pessoas nitidamente chateadas. Pergunta o que se passa. "O comboio nunca mais vem e está atrasado", respondem-lhe. Ouve uma voz. "O comboio com destino a Roma-Areeiro, com partida prevista às 17h04, na linha número 2, circula com um atraso de 30 minutos". Ouve outra vez, que lhe afirma que está atrasado 1 hora. 1 hora e meia. 1 hora e 45 minutos. Marlon desiste e sai da estação.
Acto 3:
Marlon apanha o metro em direcção a Cacilhas para assim puder apanhar o barco. Chega a cacilhas. Apercebe-se que deixou o porta-moedas e a carteira com o cartão multibanco em casa. Volta para casa porque não conseguia apanhar o barco.
Acto 4:
Marlon chega à porta de casa. Apercebe-se que deixou as chaves dentro de casa. Dirige-se à loja da sua mãe. Pede-lhe as chaves. Recebe uma mensagem do Bernardo a perguntar onde está e perguntando a palavra-passe do computador da AE. Marlon não tem rede no telemóvel, sabe-se lá porquê. Não consegue responder. Chega a casa. Pega nas chaves, no porta-moedas, na carteira e leva o PC. Volta à loja da sua mãe para lhe devolver as chaves.
Acto 5:
Marlon apanha, novamente, o metro para Cacilhas. Apanha o barco. Apanha o metro no Cais do Sodré. Chega ao Campo Pequeno. Vislumbra a estação de Entre Campos. Vê um comboio da fertagus a passar em direcção a Roma-Areeiro. Marlon assusta as pessoas à sua volta por pensarem que sofria de Síndrome de Tourette.
Acto 6:
Marlon chega ao cenário 1. São 19h15. Demorou quase três horas para atravessar um rio. Pensa que talvez devesse tirar uma semana de férias.
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isto é parvoíce,
twilight zone
quarta-feira, 24 de junho de 2009
terça-feira, 23 de junho de 2009
you'll always have paris.
Cenário de Paris. Está um calor infernal. Duas mãos entrelaçadas. Dois pares de olhos que se fixam jovialmente. Um rio que corre a seus pés. Uma cidade que se deita no seu desespero.
São dois jovens. Dois corpos nús que se arranham no conforto dos lençóis. Três beijos são trocados. Uma promessa de amor é jurada. Um suspiro sincero. Um abraço a dois. A torre Eiffel como fundo.
Chove. É Janeiro. Um cigarro numa mão e uma carta noutra. Um vulto só. Desesperadamente só. Miseravelmente triste. Já não olha ninguém. O tempo suspendeu as promessas para um novo corpo. A cama é demasiado grande e já não tem onde abraçar. A torre Eiffel perdeu todo o seu encanto. O Sena está sujo.
Chove. É Janeiro. Um corpo deixa-se cair piadosamente num Sena sujo. Ninguém repara.
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escrita livre
domingo, 21 de junho de 2009
em todas as ruas te encontro.
«Em todas as ruas te encontro
Em todas as ruas te perco
conheço tão bem o teu corpo
sonhei tanto a tua figura
que é de olhos fechados que eu ando
a limitar a tua altura
e bebo a água e sorvo o ar
que te atravessou a cintura
tanto, tão perto, tão real
que o meu corpo se transfigura
e toca o seu próprio elemento
num corpo que já não é seu
num rio que desapareceu
onde um braço teu me procura
Em todas as ruas te encontro
Em todas as ruas te perco»
Em todas as ruas te perco
conheço tão bem o teu corpo
sonhei tanto a tua figura
que é de olhos fechados que eu ando
a limitar a tua altura
e bebo a água e sorvo o ar
que te atravessou a cintura
tanto, tão perto, tão real
que o meu corpo se transfigura
e toca o seu próprio elemento
num corpo que já não é seu
num rio que desapareceu
onde um braço teu me procura
Em todas as ruas te encontro
Em todas as ruas te perco»
Mário Cesariny
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literatura
este não terá título.
Ontem fui ao Maria Lisboa.
Tive pessoas atrás de mim. Não comi ninguém.
Tive pessoas a pagarem-me bebida. Não bebi nada.
Tinha muito tabaco. Fumei 2 cigarros.
Conclusão: Vou virar padre.
Tive pessoas atrás de mim. Não comi ninguém.
Tive pessoas a pagarem-me bebida. Não bebi nada.
Tinha muito tabaco. Fumei 2 cigarros.
Conclusão: Vou virar padre.
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isto é parvoíce
sexta-feira, 19 de junho de 2009
se eu tenho mais um dia de calor como este,
juro que me mato.
(a parte boa é que agora já tenho, novamente, uma ventoinha no meu quarto)
(a parte boa é que agora já tenho, novamente, uma ventoinha no meu quarto)
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isto é parvoíce
quinta-feira, 18 de junho de 2009
terça-feira, 16 de junho de 2009
necessità, virtú e fortuna.
Hoje tentei fazer uma directa para estudar Maquiavel, de forma a não ter 0 a História das Ideias Políticas.
Acabei acordado áté às 6.30, sem estudar nada. Tive uma amigdalite, otite, dores no corpo e dormi o dia todo. Estou velho.
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vida ocupada
obnoxiously apathetic.
«La morale pose un problème analogue mais plus urgent; car si nous pouvons nous désintéresser de la connaissance du monde, nous ne pouvons éviter d'agir.»
Paul Foulquié - L'existentialisme
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literatura
8 femmes #2
«Mais si tu crois un jour que tu m’aimes,
Ne le considère pas comme un problème.
Et cours, cours jusqu’à perdre haleine
Viens me retrouver.
Si tu crois un jour que tu m’aimes,
N’attends pas un jour, pas une semaine.
Car tu ne sais pas où la vie t’emmène
Viens me retrouver.»
8 femmes.
Hoje estive a rever este filme. E se existem mulheres sexys, esta é definitivamente uma delas.
segunda-feira, 15 de junho de 2009
grunhidos.
Tenho de começar a entender que não me posso deitar a partir das 5 da manhã, a não ser que seja uma noite de estudo. Especialmente se for Verão. Porquê? Por duas razões muito simples:
1 - É Verão. Tenho o computador ligado, que faz um calor insuportável no meu quarto. Ora, depois de horas ligado, tentar dormir numa estufa torna-se impossível.
2 - É Verão. Há pássaros que acordam à hora que me deito. Há muitos pássaros, que são absolutamente insuportáveis. Logo, não consigo dormir com um barulho ensurdecedor.
Depois existe sempre a constante de, a partir das 9 da manhã ter centenas de pessoas a ligarem-me para me cobrarem dívidas/chatearem-me a cabeça porque me deixei dormir e ainda não estou na AE.
Conclusão: estou com um mau-humor incrível.
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isto é parvoíce
um adeus português.
«Nesta curva tão terna e lancinante
que vai ser que já é o teu desaparecimento
digo-te adeus
e como um adolescente
tropeço de ternura
por ti.»
que vai ser que já é o teu desaparecimento
digo-te adeus
e como um adolescente
tropeço de ternura
por ti.»
Alexandre O'Neill
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literatura
message personnel.
Deste-me liberdade. Deste-me liberdade a mais, ao ponto de achar que era prisioneiro da minha própria libertinagem. Deste-me tanta liberdade que te esqueceste de pedir um pouco para ti. No dia em que ma pediste, asfixiei-te porque, no fundo, nunca te quis livre.
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escrita livre,
romance(s)
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